Suspeito de matar farmacêutica com golpes de tesoura em Patos mantinha contato com ela pelo Whatsapp
O suspeito tentou fingir que ele havia sido vítima de uma tentativa de sequestro, mas a prisão ocorreu após os policiais desconfiaram dessa versão quando encontraram manchas de sangue nas suas mãos e na porta do carro
O homem que foi preso na madrugada deste sábado (22), suspeito de matar uma mulher dentro de um apartamento na cidade de Patos, no Sertão do estado, possivelmente estava tendo um relacionamento amoroso à distância com a vítima há poucos meses, segundo apurou a polícia. Ele tem 44 anos e falou na delegacia que é sargento reformado do Exército, lotado no 31º Batalhão de Infantaria Motorizado de Campina Grande.
A vítima, morta com pelo menos dois golpes de tesoura – um no pescoço e outro no abdômen -, foi identificada como sendo a farmacêutica Arlanza Jéssica dos Santos Ramalho, de 34 anos. Ela foi assassinada dentro de seu apartamento, localizado na Rua Arnaldo Assis de Medeiros, no bairro Novo Horizonte. O suspeito foi preso em flagrante na cidade de Santa Luzia enquanto tentava fugir.
A prisão ocorreu após moradores acionarem a polícia em um posto de combustíveis na zona rural de Santa Luzia, às margens da BR-230. O suspeito chegou ao local a pé, alegando problemas mecânicos em seu carro, que foi deixado na entrada de Santa Luzia.
Ele disse que havia sido vítima de uma tentativa de sequestro em Patos. No entanto, os policiais desconfiaram dessa versão quando encontraram manchas de sangue nas suas mãos e na porta do carro. Além disso, havia inconsistências nos seus relatos.
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Acompanhados do suspeito, policiais militares foram até o apartamento da vítima e perceberam manchas de sangue na maçaneta da porta. Ao entrarem, se depararam com o corpo coberto com um lençol. Uma equipe do SAMU confirmou o óbito no local.
Amigas de Arlanza disseram à Polícia Civil que o casal começou a se relacionar no ano novo, apenas por meio de mensagens de Whatsapp. Na sexta-feira, ele chegou em Patos e os dois saíram para um espetinho. Por volta das 21h, retornaram ao apartamento, onde o crime ocorreu. O dono do imóvel falou à polícia que nunca viu o homem no local antes, o que levanta a suspeita de que tenha sido o primeiro encontro pessoal dos dois no apartamento.
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