VÍDEO: Detentos estouram princípio de rebelião após troca da direção do Presídio Regional de Cajazeiras
De acordo com o secretário de Estado da Administração Penitenciária, os detentos estouraran o motim por não aceitarem a troca de direção do presídio após a Operação Ergástulo, que investiga um esquema que estaria facilitando a liberação de detentos dessa unidade prisional
Detentos da Penitenciária Padrão Regional de Cajazeiras iniciaram uma rebelião na tarde desta quinta-feira (25) e destruíram paredes de algumas celas. A princípio. a Polícia Militar informou ao Diário do Sertão que um policial penal foi ferido na boca por uma pedra arremessada.
Vídeos do princípio de rebelião foram compartilhados em grupos de Whatsapp pelos próprios detentos. É possível ver buracos feitos nas paredes das celas e presos arremessando pedras no pátio do presídio. Um deles chega a pedir ajuda da imprensa: “Estão matando nós, parceiro. Manda vir ajuda”.
Segundo o secretário de Estado da Administração Penitenciária, João Alves de Albuquerque, que esteve na cidade para acompanhar os fatos, os detentos estouraran o motim por não aceitarem a troca de direção do presídio após a Operação Ergástulo, que investiga um esquema que estaria facilitando a liberação de detentos dessa unidade prisional.
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Secretário de Estado da Administração Penitenciária falou à TV Diário do Sertão
A operação deflagrada na manhã de hoje cumpriu mandados de busca e apreensão contra um advogado – cuja identidade ainda não foi divulgada – e contra o diretor do presídio, Tales Almeida, que se entregou à polícia em Cajazeiras e foi conduzido para uma cela na Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO) da cidade de Patos, a 170 km de Cajazeiras.
“A alegação deles é que não querem aceitar a nova direção do presídio porque é um cara exigente e eles queriam continuar no regime que vinha sendo administrado por Tales”, disse o secretário.
João Alves afirmou que não houve nenhum detento ferido pela ação das polícias e que a Secretaria está avaliando a possibilidade de transferir presos para outras unidades do Estado. “Estão todos aí. Algum preso passou mal por questão de pressão ou coisa desse tipo. Mas, por ferimento, não tem nenhum. Pela polícia, não tem nenhum”, disse.
O subcomandante do 6º Batalhão da Polícia Militar, Major Eugênio, e o Tenente Barreto, do Corpo de Bombeiros, também detalharam as ações durante e depois do princípio de rebelião. Policiais militares e civis de outras cidades foram deslocados para dar suporte em Cajazeiras. Viaturas do BOPE de Pombal reforçaram a segurança no presídio.
DIÁRIO DO SERTÃO
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