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Ceará vive em estado de pânico e registra 29 homicídios em apenas 24 horas

O presidente Jair Bolsonaro enviou reforços da Força Nacional e Forças Armadas para o estado

Por Campelo Sousa

21/02/2020 às 09h51 • atualizado em 21/02/2020 às 10h03

Viaturas com pneus danificados (Foto: José Leomar)

O estado do Ceará está vivendo o período mais violento do ano. Foram registrados até as 6 horas de quinta-feira (20), 29 assassinatos, segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública.

Os policiais e bombeiros do estado reivindicam um reajuste salarial acima do proposto pelo Governo do Estado, e estão com suas atividades paralisadas.

Nas primeiras horas desta sexta-feira (21), pelo menos 2 assassinados foram registrados.

O presidente Jair Bolsonaro autorizou o emprego das Forças Armadas no Ceará, a pedido do governador Camilo Santana. O estado vive uma crise na área de segurança pública, agravada pela paralisação de parte dos policiais militares, que estão amotinados em quarteis e batalhões. Por lei, policiais militares não podem fazer greve. O decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União e vale pelo período de 20 a 28 de fevereiro.

CLIMA DE GUERRA

Vários motins estão sendo realizados em todo o estado.

Policiais insatisfeitos com a proposta do reajuste salarial da categoria realizam movimentos paredistas para impedir o trabalho dos demais policiais, conforme a Secretaria da Segurança Pública.

Várias viaturas foram danificadas e batalhões estão sendo invadidos.

Desde terça-feira (18), três policiais foram presos e mais de 300 são investigados por vandalismo e motim.

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