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Em mensagem, namorado de jovem morta se desespera: “Cadê vc?”

A jovem estava seminua e com a cabeça mergulhada na água. Três suspeitos foram presos.

Por Diário do Sertão

04/11/2017 às 08h05 • atualizado em 03/11/2017 às 14h53

Kelly Cadamuro viajava com passageiro de São Paulo para Minas Gerais

Antes do desaparecimento da radiologista Kelly Cristina Cadamuro, 22 anos, encontrada morta no Triângulo Mineiro nesta quinta-feira (02/11), a moça havia conversado por WhatsApp com seu namorado, Marcos Antônio da Silva, 28, sobre a carona que iria oferecer no percurso entre São Paulo e Minas Gerais.

O engenheiro chegou a demonstrar preocupação com a viagem. “Cuidado”, escreveu horas antes do sumiço. A última vez que Kelly entrou em contato foi quando abastecia o carro, às 19h24 de quarta (1º/11).

Segundo Marcos Antônio, a namorada tinha costume de viajar e compartilhar caronas. Além disso, sempre postava a foto do acompanhante de viagem. Mas, desta vez, não o fez. Em contato com o namorado, Kelly disse que levaria um casal. Porém, na hora de embarcar, só um rapaz, suspeito do assassinato, apareceu.

Entre as 20h23 e as 21h10 de quarta, Marcos Antônio mandou mensagens pedindo para que a namorada desse notícias. “Mor, cadê você? Pela (sic) amor de Deus, estou te ligando. Aparece, por favor”, clamou.

A radiologista, que ia visitar Marcos Antônio, desapareceu durante o trajeto de São José do Rio Preto (SP) para Itapagipe (MG), na noite de quarta-feira (1º/11) . O corpo dela foi localizado por policiais militares em um córrego entre Frutal e Itapagipe, na quinta-feira (2). A jovem estava seminua e com a cabeça mergulhada na água. Três suspeitos foram presos.

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