Ex-aluno ameaça professora após paixão não correspondida
Assustada, a educadora, que foi cercada pelo jovem de 17 anos nesta sexta-feira (3/3) na porta do CED 04, , chamou a PM e o pai do garoto
Uma professora do Centro Educacional (CED) 04 de Sobradinho passou por apuros na manhã desta sexta-feira (3/3). De acordo com informações repassadas pela Polícia Militar, um ex-aluno do colégio, de 17 anos, tentou agredi-la na porta da instituição. O jovem, desde o ano passado, alimenta uma paixão não correspondida pela educadora.
A PM foi acionada pela própria professora e encaminhou o rapaz à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA). No local, o pai do menino informou que ele tem problemas mentais. O jovem também disse, na unidade policial, que faz uso de calmante e passa por tratamento psiquiátrico.
De acordo com a ocorrência registrada na DCA, o adolescente já tinha ameaçado a professora, via WhatsApp, e nesta sexta a cercou do lado de fora da escola e teria tentado intimidá-la. A professora contou aos policiais que o jovem foi transferido no ano passado para o CED 04, após ter se envolvido em agressões e expulso do CED 8, também em Sobradinho.
Na nova escola, a professora disse que o adolescente foi desligado novamente por problemas de comportamento. Ela ressaltou que o contato que teve com o aluno foi apenas nas atividades socializadoras, como recreio, lanche, momentos culturais, gincanas. Mesmo assim, ele teria passado a ter uma fixação pela mulher. Queria estar sempre junto da professora e esperava por ela do lado de fora da sala de aula.
A partir de 28 de fevereiro deste ano, ainda segundo a professora contou aos policiais, o rapaz começou a ligar para ela e a mandar mensagens de WhatsApp, dizendo que sua filha podia morrer e para que tomasse cuidado.
Nesta sexta, ele foi até a escola esperá-la na porta. Assustada, a mulher chamou a polícia e o Corpo de Bombeiros e ligou para o pai do adolescente. O Metrópoles entrou em contato com o CED 04, mas a coordenação garante que não houve nenhum episódio de violência envolvendo aluno e professor nesta sexta. O Sindicato dos Professores (Sinpro), por sua vez, garante não ter tomado conhecimento do fato.
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