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Governo recomenda intensificação das ações para evitar aumento do número de casos de sarampo

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) recebeu, no dia 21 de maio, a notificação de um caso suspeito de sarampo de uma criança residente no município de João Pessoa e, desde então, recomendou a intensificação das ações de vigilância epidemiológica de todas as administrações municipais. Até o momento, foram notificados 15 casos suspeitos de […]

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05/06/2013 às 14h31

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) recebeu, no dia 21 de maio, a notificação de um caso suspeito de sarampo de uma criança residente no município de João Pessoa e, desde então, recomendou a intensificação das ações de vigilância epidemiológica de todas as administrações municipais. Até o momento, foram notificados 15 casos suspeitos de sarampo: um em Lucena e 14 em João Pessoa. Destes, um foi confirmado no último dia 31 por meio de isolamento viral (PCR), realizado na Fiocruz.

Por meio da Gerência Executiva de Vigilância em Saúde, a SES encaminhou nota técnica às Gerências Regionais de Saúde com orientações de vigilância epidemiológica e com recomendações sobre a necessidade de intensificar as ações junto aos municípios. A nota técnica recomenda:

– Orientar o paciente sobre a doença e informar sobre o tratamento dos sintomas e de proteção aos contatos. Recomendar o isolamento respiratório domiciliar ou hospitalar dos casos para minimizar a intensidade dos contágios, principalmente a frequência às escolas ou creches, agrupamentos, ou qualquer contato com pessoas suscetíveis, até quatro dias após o início do período exantemático.

– Diante de todo caso suspeito de sarampo, deve prosseguir com a coleta de amostras laboratoriais (sangue, coleta de secreção de nasofaringe e urina), para pesquisa de isolamento viral. Todas as amostras devem ser encaminhadas imediatamente ao Lacen Estadual (3218-5926).

– Fazer a notificação imediata (em até 24 horas) à Secretaria Municipal de Saúde seguindo o preconizado na Portaria SVS/MS Nº104, de 25 de Janeiro de 2011, que estabelece a Lista de Notificação Compulsória – LNC. A vigilância epidemiológica municipal deve iniciar a investigação imediatamente após a comunicação do caso suspeito pelo serviço de saúde ou cidadão.

– A principal medida de controle do sarampo para cada caso suspeito notificado é a ação de bloqueio vacinal que deve ser desencadeada imediatamente (até 72 horas a partir do conhecimento do caso suspeito). A vacinação de bloqueio é limitada aos contatos. Na vacinação de bloqueio, utilizar a vacina tríplice viral para a faixa etária de 6 meses a 49 anos de idade, de forma seletiva.

De acordo com a gerente executiva de Vigilância em Saúde da SES, Talita Tavares, algumas ações já foram desenvolvidas pelas secretaria para evitar o aumento do número de casos de sarampo, entre elas:

– Reuniões com técnicos de vigilância epidemiológica do município de João Pessoa para monitoramento diário das ações; Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) disponível para receber as notificações, feriados e fins de semana – Telefone: 88282522;

– Estabelecimento de fluxo de coleta laboratorial junto ao Lacen/PB e municípios;

– Reunião com os municípios da I GRS que apresentaram usuários com contato de casos suspeitos de sarampo nos municípios de Lucena e João Pessoa para desencadear as medidas de bloqueio vacinal;

– Participação de agenda com os médicos de João Pessoa para atualização da situação epidemiológica e necessidade de sinalização das notificações;

– Recomendação da utilização “planilha de busca retrospectiva de sintomáticos sugestivos de sarampo” em todos os serviços de saúde do Estado a partir do dia 24 de abril; envio semanal para a Gevs/SES e recomendação de atualização da vacina tríplice viral no município de João Pessoa no Dia D de Vacinação (8 de junho de 2013) contra poliomielite.

Talita Tavares alerta toda pessoa que apresentar febre e exantema maculopapular (vermelhidão na pele), acompanhados de um ou mais dos seguintes sinais e sintomas: tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite, independente do histórico de viagem ao exterior nos últimos 30 dias ou de contato com alguém que viajou e da situação vacinal de tríplice viral.

A doença – O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmissível e extremamente contagiosa, muito comum na infância. Apresenta período de incubação de 10 dias, podendo variar de 7 a 18 dias, desde a data da exposição até o aparecimento da febre, e cerca de 14 dias até o início do exantema. Seu período de transmissibilidade ocorre de quatro a seis dias antes do aparecimento do exantema, até quatro dias após.

O sarampo é uma doença imunoprevenível e a vacina está preconizada no calendário de vacinação da seguinte forma:

    Crianças até 10 anos – duas doses, sendo a primeira aos 12 meses e a segunda dose aos 15 meses;

    11 a 19 anos – comprovar o esquema de duas doses, sendo o intervalo mínimo entre as doses de 30 dias;

    20 a 39 anos em homens – uma dose

    20 a 49 anos em mulheres – uma dose (com exceção de gestantes)

DIÁRIO DO SERTÃO com Secom

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