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Estudo aponta que a cada seis minutos uma mulher foi estuprada no Brasil; Paraíba também teve crescimento

18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública revela números cada vez mais assustadores com relação à violência contra mulheres no país

Por Portal Diário

20/07/2024 às 10h47 • atualizado em 20/07/2024 às 11h01

Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública (Crédito: Freepick)

O 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado na quinta-feira (18) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, revela números cada vez mais assustadores das violências contra mulheres no Brasil. O país teve novamente um recorde nos registros de casos de estupro em 2023.

De acordo com o Anuário, ao todo foram 72.454 estupros contra mulheres – incluindo vulneráveis – registrados no ano passado, ou seja, a cada seis minutos uma mulher foi abusada sexualmente. Em 2022, um caso foi registrado a cada 8 minutos.

Na Paraíba, 138 estupros contra mulheres foram registrados em 2022 e 154 em 2023, o que representa um aumento de 11,6% de um Anuário para outro.

Os dados levam em conta apenas casos denunciados às autoridades policiais e incluem tanto estupro quanto estupro de vulnerável, como são classificados os casos no qual a vítima tem menos de 14 anos ou quando ela não tem condição de consentir.

O perfil das vítimas permanece igual: sexo feminino (88,2%), negras (52,2%), com no máximo 13 anos (61,6%), estupradas por familiares ou conhecidos (84,7%) e abusadas dentro de casa (61,7%).


Procedimentos para vítimas de violência sexual na Paraíba

Para vítimas de até 18 anos:

  • Registro obrigatório no Conselho Tutelar.
  • Contracepção de emergência e profilaxia para DST/HIV/AIDS nas maternidades, hospitais ou institutos médicos de referência.

Para vítimas acima de 18 anos:

  • Registro na Delegacia Especializada da Mulher.
  • Contracepção de emergência e profilaxia para DST/HIV/AIDS nas maternidades, hospitais ou institutos médicos de referência.

A contracepção de emergência deve ser realizada em até 72 horas para minimizar a chance de uma gravidez indesejada, e a profilaxia para evitar Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e HIV/AIDS deve seguir o mesmo prazo.


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