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Senador alerta pais sobre a importância de levarem seus filhos para se vacinarem contra a paralisia infantil

Vital do Rêgo afirma que a campanha começa no próximo sábado e tem como meta vacinar 12,2 milhões de crianças entre seis meses e menores de cinco anos

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06/06/2013 às 14h23

Como médico o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) aproveitou essa quinta-feira (06) para fazer um alerta a todas as mães e pais brasileiros em especial os paraibanos sobre a importância de levarem seus filhos(as) para tomarem a vacina contra a Poliomielite. A 34ª Campanha Nacional de Vacinação contra a doença começa no próximo sábado (8), com o Dia D de mobilização nacional, e vai até 21 de junho.

Estão sendo distribuídas 19,4 milhões de doses da vacina oral nos 115 mil postos abertos em todo o país para a vacinação que vão funcionar das 9h às 17h. A poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença infecciosa viral aguda transmitida de pessoa a pessoa, principalmente pela via fecal-oral. Embora aproximadamente 90% das infecções por pólio não causem sintomas (são assintomáticas), os indivíduos afetados podem exibir uma variedade de sintomas se o vírus atingir a corrente sanguínea. Em cerca de 1% dos casos, o vírus alcança o sistema nervoso central, preferencialmente infectando e destruindo neurônios motores, levando à fraqueza muscular e à paralisia flácida aguda. Diferentes tipos de paralisia podem ocorrer, dependendo dos nervos envolvidos. A pólio espinal é a forma mais comum, caracterizada por paralisia assimétrica que, com frequência, afeta as pernas. A pólio bulbar cursa com fraqueza dos músculos inervados pelos nervos cranianos. A pólio bulboespinal é uma combinação das paralisias bulbar e espina.

Vital relata que para essa campanha é importante que os responsáveis levem junto com a criança o cartão de vacinação, para ter o controle mais efetivo. “Essa é uma doença que deixa sequelas pelo resto da vida, então sua prevenção é essencial para garantir a saúde de nossas crianças e ajudar o Brasil a manter a condição de país livre da poliomielite”, disse Vital.

Para operacionalização da campanha, o ministério da Saúde vai investir um total de R$ 32,3 milhões em repasses do Fundo Nacional de Saúde para os estados e municípios, sendo destinados R$ 13,7 milhões para aquisição das vacinas. Cerca de 350 mil pessoas estarão envolvidas na realização da campanha. Serão utilizados 42 mil veículos, entre terrestres, marítimos e fluviais.

No ano passado, foram vacinadas mais de 14 milhões de crianças, o que representou 99% do público-alvo. Desde 2012, o Brasil passou a realizar somente uma etapa exclusiva da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, no mês de junho. No ano passado, todas as crianças de até cinco anos incompletos participavam da campanha.

Neste ano, o público-alvo a ser vacinado na campanha é a partir dos seis meses, com a vacina oral (VOP), as chamadas gotinhas. Isso porque as crianças menores de 6 meses já estão sendo vacinadas com a injetável (VIP) nos postos de vacinação.

“Além da proteção contra a pólio, a campanha contribui para atualização do calendário de vacinação. Caso esteja faltando alguma vacina, os pais podem programar junto com o posto de saúde a melhor data para a criança tomar as doses que estão faltando”, explicou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Ou seja, de acordo com o cronograma do calendário básico de vacinação, a criança recebe as duas primeiras doses – aos dois e aos quatro meses – do esquema com a vacina inativada poliomielite (a VIP), de forma injetável. Já a terceira dose (aos seis meses) e o reforço (aos 15 meses) continuam com a vacina oral (a VOP).

Se a criança menor de cinco anos nunca tiver tomado nenhuma dose injetável, não tomará as gotinhas neste momento. Deverá iniciar o esquema vacinal com a injetável. O objetivo é evitar que as crianças que estejam com o esquema vacinal contra a poliomielite atrasado percam a oportunidade de vacinação.

Precauções

O parlamentar peemedebista que é membro da Subcomissão Permanente de Promoção, Acompanhamento e Defesa da Saúde (CASSAUDE) do Senado afirma que crianças com febre acima de 38 graus ou com alguma infecção devem ser avaliadas por um médico antes de receber a vacina. “Também não é recomendado vacinar crianças com problemas de imunodepressão (como pacientes com câncer e aids) ou que já apresentaram reação alérgica severa a doses anteriores”, destaca.

Assessoria

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