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VÍDEO: Secretaria de Saúde aponta que queda da dengue na PB pode estar ligada à baixa procura por atendimento

De acordo com Carla Jaciara, responsável técnica pelas arboviroses no estado, a diminuição dos casos pode ser um reflexo da atividade diária da população, porém, segundo ela, "a não procura do serviço também reflete na redução dos dados"

Por Luiz Adriano

04/06/2025 às 17h21 • atualizado em 04/06/2025 às 17h29

A responsável técnica pelas Arboviroses da Secretaria de Estado da Saúda da Paraíba (SES-PB), Carla Jaciara, participou ao vivo nesta quarta-feira (4) do programa Olho Vivo, da Rede Diário do Sertão, e comentou sobre o boletim epidemiológico divulgado na última segunda-feira (2) com o balanço dos casos no estado de 1º de janeiro a 31 de maio deste ano.

Os números divulgados, segundo Carla Jaciara, são relativamente menores do que os registrados no mesmo período do ano passado, no entanto, ela reforça a necessidade de manter a prevenção para combater os mosquitos transmissores e evitar a proliferação dos agravos.

“Essa redução desses casos não quer dizer que a população fique confortável, pela situação que se representa. É essencial que seja um momento da população continuar atenta a qualquer meio que venha a acumular água para eliminação de forma adequada”, destacou.

Para Jaciara, a redução pode ser um reflexo da atividade diária que a população exerce na sua residência, bem com ao acionar os órgãos competentes, porém, segundo ela, “a não procura do serviço também reflete na redução dos dados”.

A profissional alertou ainda para que as pessoas busquem ajuda dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), Agentes de Combate a Endemias (ACE), bem como a equipe da Unidade Básica de Saúde da Família (UBS) que são bastante presentes nos municípios.

DADOS – De 1º de janeiro a 31 de maio de 2025, foram registrados 5.533 casos prováveis de arboviroses, sendo 4.431 de dengue (80,08%), 449 de chikungunya (8,11%), oito de zika (0,14%) e 645 de febre oropouche (11,66%). Entre os casos de febre oropouche, quatro foram identificados em gestantes e dez em puérperas, o que acende um alerta para os grupos mais vulneráveis.

ÓBITOS – Até o momento, foram confirmados dois óbitos em decorrência de arboviroses no estado, sendo um por dengue, no município de São Domingos do Cariri, e um por chikungunya, no município de Campina Grande. Outros 11 óbitos seguem em investigação.

A SES alerta que tanto os gestores municipais quanto a população adotem hábitos que ajudem a prevenir o Aedes aegypti [vetor da dengue, zika e Chikungunya] e o maruim [vetor da febre oropouche], com foco na eliminação de criadouros.

NÚMEROS DE 2024 – No ano passado o estado notificou 9.819 casos de dengue, 1.228 de chikungunya e 64 de zika.

SINTOMAS – Jaciara lembra que ao surgirem sintomas como febre, dor no corpo e manchas na pele, é fundamental procurar imediatamente os serviços de saúde.

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