VÍDEO: “Eu vivi a Ditadura Militar”, livro de Rui Leitão é lançado em Cajazeiras
O autor que eterniza memórias dos "anos de chumbo" no Brasil, foi entrevistado no Olho Vivo e deu vários spoilers da obra
O escritor sertanejo, natural de Patos, Rui Leitão, foi entrevistado nesta quinta-feira (19) no programa Olho Vivo da TV e Rede Diário do Sertão. Na oportunidade, ele anunciou o lançamento de seu livro, ‘Eu vivi a Ditadura Militar’, na cidade de Cajazeiras.
Oficialmente, a obra foi lançada na última sexta-feira (13) em João Pessoa, e em Cajazeiras acontece na noite desta quinta-feira (19) a partir das 19h no Centro Cultural Eliézer Rolim, na sede da ACAL (Academia Cajazeirense de Artes e Letras).
O livro, segundo o autor, tem o objetivo de revelar verdades históricas. Ele entende que é necessário mostrar as pessoas o que de fato aconteceu nos “anos de chumbo” no Brasil.
“O livro foi resultado dessa preocupação de que é preciso despertar essa consciência política, fazer com que esse pessoal tome conhecimento do que aconteceu e se trabalhe no sentido de que isso nunca mais volte a acontecer em nosso país”, ressaltou Rui.
Durante a entrevista, Rui fez questão de lembrar que na Ditadura Militar houve fatos horrendos. “Aconteceram assassinatos, torturas, prisões arbitrárias e tudo que a gente sabe que acontece quando se instala um regime de força em qualquer país”, pontuou.
Ele enfatizou que quando elaborou o livro, buscou fazer com que se conhecesse “os porões da didatura”. Ao se referir a este termo, ele relata que na obra há relatos não só a nível nacional, mas sim, fatos históricos acontecidos na Paraíba, e inclusive no Sertão.
Um dos relatos, segundo Rui, é sobre o Apolo 11, um dos maiores atentados já registrados na história da Paraíba, quando no dia 2 de julho de 1975, uma bomba de fabricação caseira explodiu dentro do Cine Teatro Apolo 11, em Cajazeiras. O saldo negativo foi de duas pessoas mortas e outras duas gravemente feridas.
“Por mais que alguém possa entender que tenha uma posição política ideológica, mas é muito mais um relato histórico, é um retrato da história do que aconteceu no Brasil nesse período […]. É bom relembrar para que as pessoas tenham conhecimento e não viver novamente todo esse clima de horror, de tensão que o Brasil viveu nos 21 anos de chumbo”, frisou.
Rui Leitão é natural de Patos e atualmente exerce o cargo de diretor de Rádio e TV da Empresa Paraibana de Comunicação (EPC). Ele é sócio efetivo da Academia Paraibana de Letras (APL), do Instituto Histórico e Geográfico da Paraíba (IHGP) e da Academia Cajazeirense de Artes e Letras (ACAL).
O livro pode ser adquirido na Livraria Universitária, em Cajazeiras ou através do contato por e-mail: [email protected]
DIÁRIO DO SERTÃO
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