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Criança abandonada em hospital de JP chegou em situação vulnerável e com suspeita de maus tratos, diz nota

Conforme a SES, a direção da unidade informou que a criança deu entrada na urgência do Complexo no último dia 16 de fevereiro, com um quadro grave de meningite por tuberculose e com tuberculose pulmonar

Por Luiz Adriano

31/05/2024 às 16h37

Complexo Pediátrico Arlinda Marques - Foto: divulgação/Secom-PB

A Secretaria de Saúde do Estado da Paraíba (SES-PB) emitiu uma nota à imprensa paraibana no início da tarde desta sexta-feira (31), atualizando os dados referentes à menina de 5 anos de idade que encontra-se internada no Complexo Pediátrico Arlinda Marques em João Pessoa, e que foi abandonada pelos parentes.

Conforme a SES, a direção da unidade informou que a criança deu entrada na urgência do Complexo no último dia 16 de fevereiro, com um quadro grave de meningite por tuberculose e com tuberculose pulmonar.

Ainda de acordo com o relato, já na admissão, foi detectado pela equipe de atendimento que a paciente estava em situação de vulnerabilidade e suspeita de maus tratos. Na ocasião, foi acionado o Ambulatório de Atendimento às Vítimas de Violência e Acidentes (Amviva), que funciona no Complexo, e o conselho tutelar deixado ciente da situação.

Dentro do processo de tratamento na unidade, a criança esteve internada em leito de UTI durante um mês, onde as visitas da genitora eram esporádicas. A direção explica ainda que quando a menor recebeu alta da intensiva e foi transferida para a enfermaria, as ausências da mãe se intensificaram. O hospital ressaltou que parentes próximos da criança foram procurados, mas sem sucesso.

A direção do Complexo Pediátrico informou que a escala de enfermeiros foi ampliada para poder suprir as necessidades da criança durante a internação, tanto no quesito acompanhante, bem como em itens de uso pessoal. O quadro da criança é estável, apesar das sequelas neurológicas que vem apresentando em virtude da gravidade da situação na admissão.

A nota emitida pontua que o hospital vem dialogando ao longo dos últimos meses, e agindo de forma integrada, com o Conselho Tutelar de Caaporã e a Promotoria da infância. Nessa quinta-feira (30), os conselheiros tutelares que estão acompanhando a paciente estiveram na unidade para observar a evolução do quadro.

Uma audiência está marcada para a próxima terça-feira (4), em João Pessoa, para discutir o caso.

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