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Professores de Sousa ameaçam greve por tempo indeterminado a partir desta terça

Os professores do município de Sousa, no Sertão paraibano, ameaçam decretar greve por tempo indeterminado, caso não haja acordo na reunião agendada com o vice-prefeito nesta segunda-feira, 28.

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27/04/2008 às 10h28

Os professores do município de Sousa, no Sertão paraibano, ameaçam decretar greve por tempo indeterminado, caso não haja acordo na reunião agendada com o vice-prefeito nesta segunda-feira (28). Segundo o presidente do Sindicato dos Professores, Francimar José de Melo, a pauta de reivindicação será entregue ao vice prefeito, André Gadelha e esperam a abertura das negociações.

Os professores reivindicam reajuste de 30% nos salários e denunciam que a prefeitura de Sousa paga menos de um salário mínimo como piso básico para professores em início de carreira. “ É um dos menores salários do Estado, pagam apenas 380,00 para um professor. Como é que um professor vai poder trabalhar com um salário desses”, destacou Francimar José de Melo.

Na tentativa de pressionar o poder municipal, os professores da rede municipal de ensino da cidade de Sousa paralisaram as aulas na última sexta-feira, 25 e realizaram assembléia com a presença de mais de 200 educadores na sede do sindicato da categoria no bairro da Estação, cobrando melhorias salariais, reformas nas escolas e merenda para alunos da zona rural.

O Sindicato também cobra do poder público a realização de reformas nas escolas na zona urbana e rural e exige a distribuição de merenda escolar para alunos em várias localidades do município. Outra cobrança se refere ao terço de férias de vários servidores da educação que não foi pago com a alegação do prefeito, que a cidade estava sob o estado de calamidade pública por conta das fortes chuvas.

O presidente do sindicato disse que os recursos da educação são “carimbados pelo Governo Federal e destinados exclusivamente para o pagamento dos salários e a manutenção do ensino fundamental e médio, portanto não há desculpa para não pagar o que deve aos funcionários”.

Fonte: WSCOM Online

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