Fifa rebate as acusações sobre Teixeira
Segundo o programa Panorama, Teixeira teria recebido US$ 9,5 milhões (aproximadamente R$ 16 milhões) da ISL, empresa que negociava os direitos de transmissão da Copa e faliu em 2001.
A Fifa se pronunciou nesta terça-feira sobre a denúncia feita pela rede britânica BBC de um suposto pagamento de propina a três membros da entidade, incluindo o presidente da CBF, Ricardo Teixeira. O órgão máximo do futebol se defendeu lembrando que o caso já foi julgado e encerrado.
Segundo o programa Panorama, Teixeira teria recebido US$ 9,5 milhões (aproximadamente R$ 16 milhões) da ISL, empresa que negociava os direitos de transmissão da Copa e faliu em 2001. Os nomes do presidente da Conmebol, Nicolas Leoz, e do presidente da Confederação Africana, Issa Hayatou, também são citados.
Declaração
Em nota, a Fifa declarou que o assunto é referente a um caso que foi investigado há anos pelas autoridades da Suíça: “Em seu veredicto de 26 de junho de 2008, o Tribunal Criminal de Zug não condenou qualquer funcionário da Fifa”.
“É importante ressaltar novamente o fato de que nenhum funcionário da Fifa foi acusado de qualquer crime no mesmo processo. Além disso, é importante lembrar que a decisão foi tomada sobre assuntos que ocorreram antes do ano 2000, e não houve nenhuma condenação judicial contra a Fifa. O caso está definitivamente encerrado”, concluiu o comunicado.
Julgamento
A assessoria de imprensa da CBF ratificou o teor da nota da Fifa, dizendo que o caso já foi julgado e os executivos da ISL foram condenados. O presidente da Conmebol, Nicolas Leoz, reagiu no mesmo tom: Faz dez anos que a Justiça da Suíça esclareceu absolutamente tudo. São desejos de pessoas que querem meter pressão nas eleições que a Fifa terá no dia 2 de dezembro”, completou o paraguaio.
Denúncias
As denúncias surgem às vésperas da escolha das sedes para as Copas do Mundo de 2018 e 2022. A Inglaterra, fonte das denúncias, concorre com Rússia, Portugal/Espanha e Holanda/Bélgica. Os dirigentes acusados pela BBC tendem a votar na candidatura de Portugal e Espanha.
O caso não repercutiu apenas na Fifa. O Comitê Olímpico Internacional (COI) vai investigar Issa Hayatou, que é vice-presidente da Fifa, presidente da Confederação Africana e membro do comitê. Ele teria recebido propina da ISL em 1995.
Do Uol
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