VÍDEO: Antes de virar pastor, ex-policial diz que matava pessoas porque resolveu “tomar o lugar de Deus”
Luís Wilson Pereira é pastor da Igreja Batista do Povo, na cidade de São Bento, mas seu passado revela uma história repleta de sangue e reviravoltas
O Xeque-Mate desta semana foi impactante mais uma vez. O apresentador Fernando Antônio bateu um papo franco com o paulista filho de paraibano e pernambucana Luís Wilson Pereira. Certamente sua história é a mais emblemática já contada aqui.
Luís Wilson Pereira é pastor da Igreja Batista do Povo, na cidade de São Bento, Sertão paraibano, mas seu passado revela uma história de sangue e reviravoltas.
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Antes de se dedicar ao Evangelho, ele era policial militar, por influência do pai. Segundo seu próprio relato, ao se desiludir com a justiça institucional, quis fazer justiça com as próprias mãos. Foi então que Tenente Pereira, como era conhecido na corporação, resolveu “tomar o lugar de Deus”.
O pastor conta que ao descobrir a corrupção e a impunidade no poder público, se revoltou e passou a executar pessoas que cometiam crimes. As vítimas eram levadas para matagais e mortas.
Wilson diz que, ao fazer isso, estava achando que tinha o direito de “tomar o lugar de Deus”, pois somente Deus pode dar e tirar a vida de uma pessoa, segundo ele.
Luís Wilson Pereira foi condenado a 43 anos, dois meses e doze dias de prisão em regime fechado por triplo homicídio. Destes, cumpriu 14. Foi no presídio que ele diz ter tido o ‘encontro’ com Deus que mudaria sua vida.
De acordo com seu relato, foi só quando ele ‘aceitou Jesus’ que seu alvará de soltura foi expedido pela Justiça. Pai de 4 filhos – um deles nascido ainda durante a pena – hoje ele mora em São Bento e faz um trabalho junto aos quilombolas da região.
DIÁRIO DO SERTÃO
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