VÍDEO: Para Nonato Saraiva, extrema direita saiu derrotada das eleições; Léo Feitosa vê fim da polarização
Essas e outras questões foram comentadas no debate do programa Olho Vivo, que recebeu o advogado Léo Feitosa e o desenhista técnico Nonato Saraiva, um dos mais tradicionais militantes da esquerda no Sertão da Paraíba
Quais foram os principais “recados” que a população brasileira passou nas eleições municipais deste ano? Quem, além dos candidatos, saiu vencedor e quem saiu derrotado ao final do processo? Essas e outras questões foram comentadas no programa Olho Vivo desta terça-feira (29), que recebeu o advogado Léo Feitosa e o desenhista técnico Nonato Saraiva, um dos mais tradicionais militantes petistas do Sertão da Paraíba.
Para Feitosa, o “recado” dado nas urnas é de que a polarização entre esquerda e extrema direita foi enfraquecida pelo avanço de lideranças de outros blocos políticos, a exemplo do “centrão”.
No entando, ao projetar o futuro de jovens políticos que podem vir a se tornar novas lideranças nacionais, o advogado Léo Feitosa cita dois nomes que são considerados de extrema direita: os deputados federais Nikolas Ferreira e André Fernandes, ambos do PL e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Fernandes, inclusive, foi candidato a prefeito de Fortelza e perdeu para Evandro Leitão (PT) em disputa acirrada.
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Ainda na direita, Feitosa também destaca o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Já no campo progressista, ele cita o prefeito reeleito de Recife, João Campos (PSB).
“Eu penso que o recado é que o povo está cansado dessa polarização extremista e que há, a partir de agora, uma possibilidade de uma terceira via ter condição de disputar, porque na eleição anterior não se tinha possibilidade de disputa. Talvez uma terceira via, se for criada para 2026, entra para brigar com Bolsonaro e Lula por uma vaga no segundo turno”, projeta o advogado.
Nonato Saraiva, por sua vez, entende que a extrema direita foi a grande derrotada nessas eleições. Ele recorda que, a partir de 2018, a onda bolsonarista adotou uma estratégia de conquistar eleitores por meio de “lacração em rede social”, e uma das consequências desse fenômeno foi “a adentrada no Congresso Nacional de nomes sem nenhuma formação política”. Nonato reitera as críticas que tem feito à esquerda brasileira que, segundo ele, “respeitou demais esse tipo de gente”.
“Essas pessoas que não têm nenhuma formação política, que têm apenas o fato de ter entrado lá por um milhão e meio de eleitores, por ter um público de internet, elas entraram com uma tática que a esquerda dançou, a esquerda não se preparou para poder, pelo menos, combater”, avalia o militante.
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