Direção explica explosão de bomba dentro de sala em Cajazeiras: ¨Nem foi tão grande¨
De acordo com a diretora, a bomba era bem pequena e não promoveu tanto alvoroço na escola como foi divulgado na mídia.
A diretora da Escola Estadual Crispim Coelho (Colégio Estadual), da cidade de Cajazeiras, Nerilda Bezerra explicou nesta segunda-feira (22), o episódio da bomba que foi detonada dentro de uma sala de aula, na semana passada.
De acordo com a diretora, a bomba era bem pequena e não promoveu tanto alvoroço na escola como foi divulgado na mídia.
Nerilda explicou que a polícia foi acionada como meio de prevenir outros incidentes, pois, se nada fosse feito os alunos se achariam no direito de fazer tudo na escola.
“Foi para intimidar os alunos e caso do tipo não volte a acontecer”. Afirmou a diretora
Segundo a gestora pública, os três alunos envolvidos foram suspensos e as famílias convocadas para que se tome as medidas necessárias.
Ela informou ainda, que a Nona Gerência de Ensino, com sede em Cajazeiras será acionada para que os estudantes sejam transferidos, sendo um para cada escola.
“No momento, o que está acontecendo não é falha na escola, mas a falta de estrutura da família”. Destacou Nerilda
A vice direção é composta por Francisco Gomes Vituriano.
Entenda caso
Uma aluna de 16 anos de idade, um aluno de 15 anos e a estudante Maiza Gomes da Silva, de 19 anos, detonaram uma bomba dentro da sala de aula da Escola Estadual Crispim Coelho, no centro da cidade de Cajazeiras.
O fato ocorreu nessa sexta-feira (19), quando a professora Maria Lucia Lima, de 55 anos, estava em sala de aula, causando pânico e correria na escola.
A professora informou que os acusados estavam assistindo aula e saíram antes do término, aproveitando o tempo para jogarem a bomba de fabricação caseira dentro da classe.
A polícia foi acionada e ao chegar no local encontrou apenas a menor de 16 anos de idade, que foi conduzida a presença da autoridade competente, juntamente com a responsável e testemunhas.
Os outros acusados foragiram do local e serão notificados pela polícia.
DIÁRIO DO SERTÃO
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