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VÍDEO: Após pausa devido à chuva, engenho em Conceição retoma fabricação de rapadura e derivados da cana

O radialista F. Diassis visitou um dos mais tradicionais engenhos de cana de açúcar do Vale do Piancó, no Sertão da Paraíba, para mostrar um pouco das etapas de produção de mel, rapadura e outros derivados

Por Luis Fernando Mifô

17/07/2024 às 16h59 • atualizado em 17/07/2024 às 17h05

O radialista F. Diassis visitou um dos mais tradicionais engenhos de cana de açúcar do Vale do Piancó, no Sertão da Paraíba, para mostrar um pouco das etapas de produção de mel, rapadura, batida, alfenim e outros derivados.

O Engenho da Maria Soares, que fica no município de Conceição, a 470 quilômetros de João Pessoa, mantém viva essa tradição que ainda passa de pai para filho de forma artesanal.

A produção começa com o corte de cana, seguido da moagem e depois as etapas de fermentação para a produção de mel, rapadura, batida, alfenim e outros. Tudo depende da força braçal e da habilidade adquirida com a experiência, a exemplo do processo de cachear (moldar) a rapadura.

O Engenho da Maria Soares começou a produção há cerca de duas semanas, mas teve que paralisar por dois dias por causa da chuva que molhou o bagaço da cana.

O radialista F. Diassis explica que o bagaço da cana precisa estar seco porque é ele que alimenta os fornos onde a garapa é feita.

A rapadura é fabricada a partir da fervura do caldo de cana. Em seguida, é moldada e seca. Sua fabricação iniciou-se no século XVI nas Ilhas Canárias, território espanhol. No mesmo século, teve início a produção no Brasil, nos primeiros engenhos de cana de açúcar, servindo de alimento para as pessoas escravizadas.

DIÁRIO DO SERTÃO

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