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VÍDEO: Diretora do IFPB de Cajazeiras revela que recursos não garantem funcionamento pleno até dezembro

A instituição procurou se planejar nos últimos anos, mas não garante o funcionamento até final de 2019 porque os recursos disponíveis foram previstos até setembro

Por Jocivan Pinheiro

16/05/2019 às 16h12 • atualizado em 16/05/2019 às 16h17

Milhares de pessoas tomaram as ruas de Cajazeiras, na manhã desta quarta-feira (15), para protestarem contra os cortes do governo Bolsonaro na educação, com impacto maior nas universidades públicas federais e institutos federais.

A mobilização em Cajazeiras fez parte do movimento que ocorreu em todo o país nesta quarta, e não contou apenas com estudantes, professores e servidores da educação. No meio da multidão havia sindicalistas, pessoas de outros segmentos da sociedade e pais de alunos.

De acordo com a diretora do IFPB de Cajazeiras, a instituição procurou se planejar nos últimos anos, mas isso não garante o funcionamento pleno até o final de 2019 porque os recursos disponíveis foram previstos até setembro.

“Nós temos feito um planejamento ao longo desses anos. Mas tem um impacto, sim. Por mais planejada que uma instituição seja, nós não temos como garantir até dezembro”, revelou Lucrécia Petrucci.

VEJA TAMBÉM: Milhares tomam as ruas de Cajazeiras em protesto contra cortes na educação

Pessoas foram às ruas de Cajazeiras para protestarem contra cortes do governo Bolsonaro

Além do contingenciamento de verbas destinadas a universidades federais e a programas de pesquisa, as entidades estudantis protestam contra as declarações polêmicas do ministro Abraham Weintraub, que associou o corte de recursos a atos de “balbúrdia”.

“Nós precisamos que essa decisão seja revista para que as nossas instituições não sofram diretamente com os serviços que são ofertados por elas. Tem um impacto direto no funcionamento das nossas instituições”, frisou a diretora do IFPB de Cajazeiras.

DIÁRIO DO SERTÃO

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