Professor cajazeirense que atua em universidade de Sousa tem pesquisa divulgada na Europa
O professor destaca em sua obra que o Alto Sertão Paraibano, especialmente Cajazeiras, Sousa e Pombal, é cenário de uma intensa pulverização da terra.
O professor Cleanto Beltrão de Farias, vinculado ao Curso de Direito da Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Sousa, teve uma pesquisa publicada, recentemente, pela editora Nova Edições Acadêmicas, afiliada à editora SIA OmniScriptum Publishing, sediada na Alemanha.
A obra, composta de 496 páginas, intitulada Control de la Fragmentación del Inmueble Agrario en Argentina y Brasil en La Perspectiva del Derecho Comparado,enfoca a problemática da fragmentação das terras agrícolas nos dois países, provocada pela sucessão hereditária e por leis obsoletas, o que tem levado à formação de milhares de minifúndios.Tais imóveis se caracterizam pela insuficiência e incapacidade – fruto de seu reduzido tamanho – de prover o sustento e a ascensão socioeconômica de seus titulares, o que tem gerado o êxodo rural e a pobreza no campo.
Os minifúndios integram a outra ponta da estrutura fundiária argentina e brasileira, caracterizadas pela grande concentração, tanto em relação ao número de estabelecimentos quanto em relação à área ocupada. Inclusive, o professor destaca em sua obra que o Alto Sertão Paraibano, especialmente os municípios de Cajazeiras, Sousa e Pombal, é cenário de uma intensa pulverização da terra, onde se registram centenas de imóveis agrários com menos de 1 hectare, segundo o INCRA, o que representa um entrave ao desenvolvimento agrícola dessa região, potencializado pelas águas da Transposição do Rio São Francisco.
A pesquisa foi desenvolvida no período de 2013-2017, integrando uma tese doutoral defendida pelo professor Cleanto Beltrão, em outubro do ano passado, na cidade de Buenos Aires, junto à Universidad del Museo Social Argentino. A obra, na versão espanhola, encontra-se disponível para consulta nas Bibliotecas do CFP, em Cajazeiras, do CCJS, em Sousa, da UFCG, em Campina Grande, e na Biblioteca Central da UFPB, em João Pessoa.
DIÁRIO DO SERTÃO com assessoria
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