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Jornalistas da PB levantam polêmica sobre o carnaval. Veja vídeo e texto!

Os jornalista destacam em seus espaços que o Carnaval não é bem o que falam por aí.

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08/03/2011 às 18h44

A jornalista Rachel Sheherazade, da TV Tambaú, apresentou em seu programa diário uma reflexão sobre o carnaval. O vídeo está no youtube e já é um dos mais vistos do Estado. A apresentadora fala sobre o carnaval e traz à tona as polêmicas através de uma análise totalmente embasada.

Confira o vídeo:

Outro que também deu sua opinião em sua coluna diária no Jornal Correio da Paraíba, foi jornalista sertanejo, Heron Cid. Na edição desta terça-feira (08), Heron destaca os milhões que são gastados nos eventos carnavalescos em todo Brasil.

Confira a coluna:

Não sou hipócrita de recorrer ao velho e sussurrado arrodeio“não tenho nada contra”. Digo na bucha e vou direto ao assunto: tenho tudo contra o carnaval. Me abstenho, entretanto, de escrever uma lista de argumentos contrários ao modelo atual que tornou grotesca a folia de momo. Mas essa é uma questão de gosto. O carnaval, cada vez menos original, está aí e ponto.

Sou da opinião, amplamente minoritária, que um país como o nosso não se pode dar ao luxo de torrar milhões com festas e ao mesmo tempo ignorar a miséria e ultrajantes condições de habitação de seus milhares de filhos, cujos gritos são abafados pelo som do batuque pago com o dinheiro público. É um tapa na cara da cidadania e um deboche com o mais pobre.

Em Aracati, vizinho Estado do Ceará, a juíza Simone Bulcão enfrentou essa distorção. Mandou suspender no começo do mês os gastos com o carnaval, até que o prefeito botasse o hospital municipal para funcionar. A Prefeitura gastaria mais de R$ 2 milhões com a folia, mas não depositava um real para deixar a unidade em condições de socorrer a população.

A Paraíba, dona de absurdos índices de desenvolvimento humano, deveria baixar um decreto proibindo a gastança com carnaval e quaisquer outras festas. Blocos, associações, clubes e os amantes da folia deveriam se bancar ou captar recursos da iniciativa privada. E o povão? O povo brinca com ou sem carnaval institucional. Afinal, essa é uma festa espontânea, não é?

E não me venham dizer que Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco investem montanhas de verbas públicas nesse período. Para eles, a época é um filão. Pra gente, poderia ser tempo de poupar. Não é questão de complexo de inferioridade. É questão de prioridade. Antes de trazer trios e bandas de axé, vençamos nosso humilhante subdesenvolvimento. Primeiro o dever, depois a diversão.

Comente o vídeo e a coluna dos jornalistas.

DIÁRIO DO SERTÃO

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