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Não é nada bom: Perdas na lavoura podem chegar a 90%, diz Emater de Cajazeiras

Edilson disse que as perdas na safra hoje, nas culturas de arroz e milho seriam de 70%. Se continuar sem chover, essas perdas devem chegar a 90%.

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15/04/2012 às 10h51

A situação das plantações é delicada na zona rural do município de Cajazeiras e nos demais municípios da região, diante da irregularidade do inverno, que vem prejudicando as plantações e que também não contribuíram para acumular água nos principais reservatórios.

Segundo o gerente do Escritório Regional da Emater, Edilson Pereira Almeida, apesar de já ter chovido 575 milímetros em Cajazeiras nos últimos quatro meses, estando, portanto, dentro da normalidade, essas chuvas não foram bem distribuídas, chegando há ficar 17 dias sem chuvas e isso foi muito prejudicial para as plantações.

Edilson disse que as perdas na safra hoje, nas culturas de arroz e milho seriam de 70%. Se continuar sem chover, essas perdas devem chegar a 90%.

Em relação ao feijão, as perdas serão menores. Hoje é de 60%, devendo chegar a 80%, se o quadro atual permanecer. Já em relação ao algodão, Edilson afirmou que as perdas são de 100%. Conforme ele, os agricultores de Cajazeiras plantaram 04 hectares de algodão; 150 hectares de arroz; 1.400 hectares de feijão e 1.500 hectares de milho.

O gerente do Escritório Regional da Emater disse que os agricultores do município de Cajazeiras não tiveram direito ao seguro, denominado de Garantia Safra ano passado em função de dois problemas: mais de 60% dos trabalhadores ou não foram encontrados ou se inscreveram no programa, mas não plantaram e é preciso que os responsáveis pelas inscrições dos trabalhadores vejam o que foi que aconteceu e se houve falhas, que elas sejam corrigidas.

Por outro lado, o engenheiro agrônomo, Adalberto Nogueira disse que o Atlântico continua sem favorecer chuvas na região e se o quadro não mudar até o dia 18, quarta-feira não teremos mais chuvas regulares este ano, complicando mais ainda a situação das plantações e também dos principais açudes da região, que estão com seus volumes comprometidos.

José Ronildo especial para DIÁRIO DO SERTÃO
 

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