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VÍDEO: Após virar patrimônio cultural e imaterial com lei de Jeová, pão de Saora ganha destaque nacional

Fabricado em Cajazeiras desde meados do século XX, o pão de Saora passou a ser considerado patrimônio cultural e imaterial da Paraíba através da Lei 11.916/2021

Por Luis Fernando Mifô

29/04/2021 às 17h26 • atualizado em 29/04/2021 às 19h03

Autor da lei que tornou o pão de Saora patrimônio cultural e imaterial da Paraíba, o deputado estadual Jeová Campos (PSB) participou do programa Olho Vivo para reiterar a importância desse fato histórico para a cidade de Cajazeiras.

“Sem dúvida nenhuma um dos pães mais gostosos do país. O pão merece, de fato, todo nosso reconhecimento. Agradeço em vida ao seu Saora, porque ele vive entre nós por tudo que fez. Seu Saora representa não só a inteligência dos simples, mas também um grande pai de família, um grande homem”, falou o deputado.

Fabricado em Cajazeiras desde meados do século XX, o pão de Saora passou a ser considerado patrimônio cultural e imaterial da Paraíba através da Lei 11.916/2021 publicada na edição desta quarta-feira (28) do Diário Oficial do Estado.

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Pão de Saora

O pão tem esse nome porque seu criador, Severino Cabral dos Santos, era conhecido como “Seu Saora”. Ele faleceu em 2004, aos 86 anos, em Cajazeiras.

Seu Saora teve a ideia de fabricar pães caseiros de forma artesanal com a ajuda da família. O pão tem fórmula simples, é produzido sem qualquer produto químico e também pode ser encontrado em João Pessoa graças à iniciativa de uma das netas de Seu Saora, a enfermeira Jana Samara.

Para homenagear criador e criatura, o músico Naldinho Braga compôs a canção “Saora”, que foi gravada no primeiro CD da banda cajazeirense Tocaia da Paraíba e depois regravada por Junior Terra em ritmo de frevo.

Ouça a versão frevo

DIÁRIO DO SERTÃO

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