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Açude que abastece várias cidades do Sertão está praticamente seco, moradores revelam muito desperdício e comerciantes lamentam prejuízos

Com pouco mais de 11% da sua capacidade, o açude já não tem mais condições de abastecer cerca de 50 cidades da sua região

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05/12/2015 às 13h49

Com pouco mais de 11% da sua capacidade, segundo os dados mais recentes da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (AESA), o açude de Coremas, o maior do Estado, já não tem mais condições de abastecer cerca de 50 municípios daquela região. E se isso continuar acontecendo, ele atingirá seu volume morto em breve.

Sem perspectiva de chuvas nos próximos meses, moradores da cidade de Coremas, a 88 km de Cajazeiras e a 392 km da capital João Pessoa, temem que até janeiro do ano que vem o açude atinja o volume morto.

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Com o manancial praticamente seco, o impacto é sentido também na economia da região. Seu Adonias Ferreira, proprietário de um bar que fica às margens do açude, conta que, por causa da crise econômica aliada à seca, o movimento no seu estabelecimento caiu 50%.

Mas durante visita à cidade de Coremas, a equipe da TV Diário do Sertão constatou também que a situação é agravada pela falta de consciência de alguns moradores que não economizam a água do açude.

A estudante Maria Isaellen é a favor de que as outras cidades da região continuem sendo abastecidas por Coremas, mas ela gostaria que a população aprendesse a economizar o líquido. “A situação está muito crítica devido à população não saber poupar o nosso oásis. Mas a gente deve observar que as outras cidades também precisam do abastecimento d’água.”

O comerciante Isaac Ferreira revela que não há controle do abastecimento por parte da Cagepa, mas ele afirma que a população está começando a economizar a água do açude. “Aqui não tem Cagepa. As torneiras são abertas 24 horas. Não é água tratada. Está o projeto para vir agora. Inclusive, o pessoal de Coremas já está consciente, está economizando mais”, disse.

DIÁRIO DO SERTÃO

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