VÍDEO: Escola municipal improvisada em prédio deteriorado coloca em risco a vida de 600 alunos em Sousa
Secretária de Educação reconheceu que o atual local não oferece ambiente propício para educação. Prefeitura está reformando prédio original desde março de 2018
A realidade dos alunos, professores e funcionários da Escola Municipal de Ensino Fundamental Papa Paulo VI, na cidade de Sousa, mudou drasticamente desde o ano passado, quando a prefeitura iniciou a reforma do prédio onde a unidade de ensino funcionava.
Atualmente a escola está funcionando de forma improvisada em uma casa. Mas o local apresenta vários problemas na sua estrutura.
As imagens mostram vazamentos e infiltrações por todos os lados; problemas elétricos que colocam em risco a vida dos alunos; salas que não comportam o número de estudantes e o pior: banheiros dentro da própria sala de aula.
“As crianças estão depositadas lá, porque a gente pode considerar aquilo um depósito. Elas estão colocadas ali para dizer que o município está cumprindo com seu dever de levar educação às crianças, quando na verdade não está”, disse a vereadora Bruna Veras (PROS). “Não tem a mínima condição, estrutura alguma de continuar uma escola naquele lugar”, completa.
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As professoras que lecionam na ESPAVI, além das dificuldades físicas que o prédio impõe, não têm direito sequer a privacidade. Salas amontoadas dificultam o aprendizado dos mais de 600 alunos.
Até mesmo a secretária de Educação de Sousa, Gilmara Formiga, reconhece que o atual prédio da ESPAVI não oferece um ambiente propício para a educação.
“Nos reunimos também com os professores na preocupação de atendê-los porque estão em um ambiente que, realmente, não é adequado para a estrutura escolar. Mas foi o único espaço que encontramos na cidade para acolher a quantidade de alunos”, justificou Gilmara.
A prefeitura de Sousa está desde março de 2018 reformando o prédio da ESPAVI. A entrega, que deveria ter ocorrido no final do mesmo ano, deverá acontecer no mês de junho deste ano.
“A gente sabe das dificuldades, mas estamos juntos com os professores nessa luta. Ninguém mais do que eu e o prefeito tem essa ansiedade em retornar à escola, porque a gente tem uma preocupação no aprendizado dos alunos”, frisou a secretária.
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