VÍDEO: Engenheiro declara que aeródromo de Cajazeiras suporta jato e que denúncia de piloto foi maldosa
Alexandre Costa contestou as declarações do piloto cajazeirense de helicóptero Fábio Dantas, que denunciou um pouso e decolagem supostamente irregulares no aeródromo
Durante um debate especial na TV Diário do Sertão sobre os 154 anos de Cajazeiras, o engenheiro Alexandre Costa contestou as declarações do piloto cajazeirense de helicóptero Fábio Dantas, que no último fim de semana usou as redes sociais para denunciar pouso e decolagem supostamente irregulares de um jatinho a serviço da Energisa no Aeródromo Pedro Vieira Moreira, em Cajazeiras.
De acordo com o piloto Fábio Dantas, a pista tem restrições quanto à sua capacidade de suporte de aeronaves do tipo jato e também coloca em risco a manobra de arremetida. Outra observação feita por ele é a de que o Morro do Cristo Rei está na mesma rota de pouso e decolagem de jatos dessa categoria, o que oferece grande risco às manobras.
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Em resposta, Alexandre Costa afirma que Fábio está errado em dois pontos. Primeiro o engenheiro diz que a pista tem, sim, capacidade para pouso e decolagem desse tipo de jato. A única restrição é que os equipamentos de balizamento noturno ainda não estão homologados pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).
Depois, Alexandre lembra que a CDL, o Sindibens (Sindicato do Comércio de Bens e Serviços de Cajazeiras), a AC3 (Associação dos Cajazeirenses e Cajazeirados do Ceará) e alguns empresários da cidade contratou uma consultoria do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) para avaliar as condições de operação de aeronaves no aeródromo de Cajazeiras, e essa consultoria não classificou o Morro do Cristo Rei como obstáculo que coloca em risco as manobras. “Em momento algum essa consultoria fala que o morro é empecilho para pouso e decolagem”, disse o engenheiro.
Alexandre vê as declarações do piloto Fábio Dantas como descabidas e maldosas, mas ressaltou que as autoridades responsáveis pela manutenção do aeródromo devem cobrar celeridade por parte da ANAC para homologar o balizamento noturno.
“Isso é um comentário descabido. Eu digo até maldoso contra o equipamento que nós temos. A aeronave já pode pousar em Cajazeiras de fato, mas de direito não, porque esses equipamentos suplementares que foram implantados precisam, necessariamente, ser homologados pela ANAC, e não foram. Agora, dizer que, na realidade, o aeroporto tem condições de suportar aquela aeronave, tem. A prova é que pousou e foi embora”, frisou.
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