Sem apoio da prefeitura, grupo apela por ajuda para cuidar e reduzir número de animais abandonado nas ruas de Cajazeiras – ASSISTA!
Número elevado de cães e gatos nas ruas da cidade expõe a ausência de intervenção do poder público municipal na causa nos últimos anos
Pessoas que se identificam com a causa animal se reuniram esta semana para debater a problemática dos animais de rua de Cajazeiras e compartilhar propostas que amenizem a situação. O número elevado de cães e gatos nas ruas da cidade expõe a ausência de intervenção do poder público municipal nessa causa nos últimos anos.
Mesmo sabendo da obrigação do município, pessoas que se comovem com a situação estão tomando algumas atitudes para tentar diminuir a população de animais nas ruas de Cajazeiras e cuidar dos bichos mais doentes ou maltratados.
Cléo Moura, uma das mais conhecidas defensoras da causa, ressalta que todo sacrifício é feito por amor, porém ela espera que o poder público e a sociedade em geral ajude contribuindo pelo menos com as castrações para facilitar as adoções.
“A gente espera conseguir que as pessoas nos ajudem mais para que os animais que a gente resgata sejam tratados e castrados para que a gente possa conseguir adoção. O animal estando castrado fica mais fácil de ele ser adotado. Então a gente busca muito que as pessoas nos ajude apadrinhando castrações para que a gente possa tirar mais animais das ruas e diminuir a superpopulação”, diz ela.
Já Eliézer de Souza mantém há vários anos um abrigo de animais que funciona como uma espécie de canil onde, mesmo sem ajuda financeira da atual administração municipal e com pouco apoio da iniciativa privada, ele recolhe alguns cães e gatos das ruas e consegue tratá-los com medicamento e às vezes castrá-los. Atualmente existe cerca de 55 animais no local. Mas ele clamou para que a sociedade abrace a causa.
“Eu tinha um sonho e esse sonho foi desmoronado nessa gestão porque ninguém teve o interesse de nos procurar. A estrutura que eu tenho para cachorros em Cajazeiras ninguém tem. Eu chamo canil, mas futuramente será um grande hospital. Mas a população não contribui. Ninguém ajuda.”
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