Tire suas dúvidas sobre escova progressiva
Quem já fez sabe que a sensação de leveza, a maciez e o brilho conquistados com a progressiva são incomparáveis. Sem contar na facilidade na hora de pentear. O cabelo fica completamente domado.
Embora a tendência para o verão seja apostar nos cabelos mais naturais, com ondas e movimento, a preferência das brasileiras parece ser a madeixa lisa e com volume controlado. Prova disso é o sucesso que a escova progressiva faz desde que foi lançada no mercado. São muitas as mulheres que recorrem à técnica, mas o assunto ainda causa polêmica entre os cabeleireiros. Alguns são contra e dizem que a progressiva danifica demais o cabelo, outros são a favor e acham que o resultado vale a pena. Por isso, conversamos com alguns profissionais para saber se recomendam o método e esclarecer dúvidas que muitas mulheres ainda têm sobre o tratamento.
Quem já fez sabe que a sensação de leveza, a maciez e o brilho conquistados com a progressiva são incomparáveis. Sem contar na facilidade na hora de pentear. O cabelo fica completamente domado. Mas será que isso é saudável? Para Gabriela Gusso, hairstylist do Vimax Art Hair Beauty, localizado no shopping Vila Olímpia, em São Paulo, não é. “A progressiva cria uma maquiagem que dura um certo tempo. O produto tem o poder de fixação no fio, criando uma película que dificulta a absorção de nutrientes e a reconstrução do fio. Essa película dá peso molecular ao cabelo e reflete um certo brilho. Na teoria, é o que tem de melhor para a madeixa: mudança provisória de textura, brilho e praticidade. Mas na prática, isso não é vantajoso”, explica.
O hairstylist Paulo Dutra, do Homa Elite Salon, localizado em Moema, também não recomenda a técnica. Segundo ele, a escova progressiva dá um efeito bonito nos cabelos por fora, mas danifica o fio por dentro e quando o produto sai do cabelo (lembrando que a escova dura cerca de três meses e vai saindo de acordo com as lavagens), ele fica sem forma, quebradiço e sem brilho.
A Favor
Já o hairstylist Will Felipe, do MG Hair e a cabeleireira Patrícia Figueiredo, do salão Babylon Beauty Company, localizado no Rio de Janeiro, são a favor do método, mas alertam que é necessário tomar certos cuidados com o cabelo. Segundo Patrícia, quem opta por fazer a progressiva deve ter consciência que não vai poder abrir mão da hidratação. “A progressiva deixa o cabelo lindo, mas isso não quer dizer que ele esteja tratado, embora pareça. É preciso usar produtos reconstrutores e cremes de hidratação com queratina”, diz.
Recomendação
O expert Marcos Proença também recomenda o procedimento em alguns casos. “Acho que a cliente tem que estar feliz. Geralmente o contorno da cabeça é o que costuma incomodar mais as mulheres, então nesse caso, eu indico”, diz ele, que completa que também recomenda hidratação conforme a necessidade. “O ideal é usar bons tratamentos para recuperação da água e nutrientes perdidos”.
É importante lembrar que o excesso de escova progressiva pode ser prejudicial. De acordo com Proença, o ideal é que se faça de seis em seis meses e, dependendo do cabelo, até uma vez por ano.
Progressiva X Formol
O ponto mais polêmico quando o assunto é escova progressiva é o uso de formol em suas formulações. Afinal, é permitido ou é proibido? De acordo com a Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária), o uso de formol como alisante não é permitido. A substância é permitida em produtos capilares apenas na função de conservantes, com limite máximo de 0,2%, durante a fabricação do produto somente. A adição de formol em um produto acabado, pronto para uso é proibida. Portanto, fique atento à quantidade dessa substância (que tem função de conservante e não tem propriedade alisante), e faça a progressiva apenas em lugares confiáveis.
É importante verificar também se os produtos alisantes que você for usar são registrados pela Anvisa. A legislação permite o uso de substâncias ativas específicas com propriedades alisantes como ácido tioglicólico, hidróxido de sódio, hidróxido de potássio, hidróxido de cálcio, hidróxido de lítio, hidróxido de guanidina. Substâncias como formol e glutaraldeído não são permitidos como alisantes.
Do Cristiana Arcangeli, Beleza e Bem-estar
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