De volta ao batente e às tribunas

A câmara dos vereadores de Cajazeiras reiniciou suas atividades na noite desta segunda-feira, 11, com a realização da primeira sessão ordinária referente ao ano de 2008 após o recesso de carnaval na cidade.

Todos os vereadores marcaram presença na sessão, onde o discurso entre eles foi praticamente o mesmo: cumprir as metas políticas e sociais estabelecidas para este ano, a exemplo do vereador Evangelista Nobre (DEM), que garantiu faltar muito pouco para concluir as obras de drenagem e calçamento do bairro da Vila Nova.

Evangelista prometeu correr atrás dos recursos necessários para concluir as obras. Porém, segundo ele, “o Governo ainda estar por pagar uma quantia superior a oitenta mil reais à empresa responsável pelas obras. Por isso, elas não foram reiniciadas”.

Primeiros atritos
Como não poderia deixar de ser, sobraram também algumas farpas entre adversários políticos, como a vereadora Léa Silva (DEM) e o vereador Carlos Rafael (PTB). Este foi alvo constante de diversas acusações por parte da democrata no decorrer da reunião, mostrando que a briga dos cachorros grandes está só começando.

Léa Silva comentou as acusações de Carlos Rafael de que há uma facção corrupta atuando há muito tempo na política cajazeirense. Para a vereadora, o ‘ralo’ (expressão utilizada por Carlos Rafael para definir os corruptos) existe, mas é só uma pequena parte do que se sabe.

“O vereador Carlos Rafael costuma dizer que há um ralo de corrupção em Cajazeiras. Mas esse ralo, infelizmente, vem do esgoto enorme desse país. Cajazeiras talvez seja só o conduite dessa corrupção“, afirmou a vereadora.

Em seguida, Léa elogiou a maneira com que o vereador Severino Dantas (PT) atua na política cajazeirense, deixando a entender que, na sua opinião, Carlos Rafael não vem fazendo oposição de maneira leal, ao contrário do seu colega de partido Severino.

“Respeito muito o companheiro vereador Severino Dantas, e digo que ele tem se comportado muito bem na Oposição, e é este o papel o qual espera o povo quando a gente é eleito para fazer oposição”.

Da redação do Diário do Sertão

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