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Os temperos da política sertaneja na coluna "FAISQUEIRA" do Jornal Gazeta

Tal filho, tal pai O fim da verticalização tem provocado situações esdrúxulas nos palanques em todos os estados brasileiros. No nosso município temos o caso do prefeito Léo Abreu, filiado e eleito pelo PSB, que não vai votar no candidato do seu partido, Ricardo Coutinho, ao governo do Estado, mas em José Maranhão, do PMDB, […]

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31/05/2010 às 19h18

Tal filho, tal pai
O fim da verticalização tem provocado situações esdrúxulas nos palanques em todos os estados brasileiros. No nosso município temos o caso do prefeito Léo Abreu, filiado e eleito pelo PSB, que não vai votar no candidato do seu partido, Ricardo Coutinho, ao governo do Estado, mas em José Maranhão, do PMDB, que a nível nacional vota em Dilma que é do PT.

Tal pai, tal filho 2
Por outro lado, seu pai, médico Antonio Vituriano de Abreu, que era do PMDB e migrou para o PSC, que na Paraíba forma com o candidato do PMDB, José Maranhão, ao governo do Estado e vai votar em Dilma, para presidente da República, enquanto o PSC de Vituriano, a nível nacional, está orientando que o seu candidato a presidente da República seja José Serra. Estes agrupamentos políticos têm se transformado num verdadeiro samba do crioulo doido.

A preço de ouro
Tem candidato a deputado estadual que não está pedindo nenhum tostão a menos na hora de negociar o apoio de alguns que se proclamam “cabos eleitorais”. Recentemente teria sido fechado o seguinte negócio: 60 mil reais em dinheiro vivo e mais 15 empregos em uma das prefeituras da região, em troca de 600 votos. O pior: quem conhece os índios desta tribo diz que este “cabo” é um “soldado raso” e que não transfere 300 votos. Me engana que eu gosto.

Sonho
A suplente de vereadora pelo Partido dos Trabalhadores, Laureci Penaforte, lambe uma rapadura para assumir uma vaga na Câmara Municipal de Cajazeiras e poderia acontecer, depois das declarações do deputado federal Luis Couto de que tem pessoas que usam os partidos apenas para se elegerem e depois votam em candidatos de outros partidos.

Sonho 2
No caso de Marcos do Riacho do Meio (PT) que estaria votando em um candidato de outro partido cometeria infidelidade partidária e que seu nome seria levado ao Conselho de Ética e teria seu mandato de volta ao partido. Enquanto existe vida, existe esperança. Laureci continua sonhando e tendo esperança.

Deputado festeiro
O deputado estadual Jeová Campos (PT), cada vez mais vem conquistando o titulo de deputado festeiro. Para cada data significativa de sua existência contrata uma banda, mata meia dúzia de bois e compra uma carreta de cerveja, faz um convite pelo rádio e ta feita a festa.

Deputado festeiro 2
Avizinha-se mais uma outra para comemorar o pré-lançamento de sua candidatura a deputado estadual. Esta deverá ser grandiosa, porque montado na garupa de seu cavalo, vem também o seu irmão Marquinhos Campos, que teve nome agendado junto ao diretório estadual do PT,como candidato a deputado estadual. Este fato poderá remeter o nome de Jeová a outras candidaturas: senador ou vice-governador? Aí é que a festa vai grande.

Ouvido de mercador
O vereador Marcos Barros, Presidente da Câmara de Cajazeiras, estaria “inchado de raiva” depois que alguns secretários da edilidade municipal foram convocados para comparecer ao plenário da câmara para dar explicações sobre alguns fatos relevantes que vêm acontecendo no âmbito do poder executivo e os mesmos deram uma “rabissaca” e um “nem te ligo”.

Ouvido de mercador 2
Diante dos fatos o presidente teria mando um recado aos mesmos: “vou usar o Poder de Policia que a legislação me permite”. João Fumaça e Maria Faísca, que são irmãos gêmeos, mantiveram o seguinte diálogo sobre as declarações de Marcos: “taí, eu gostaria de ver a policia “rebocando” um secretário da prefeitura de Cajazeiras para a Câmara” e foi logo retrucado: “num brinque não mulher, que esse presidente é macho todo”.

Cheques
A comunidade cajazeirense aguarda ansiosa o final do inquérito policial que está investigando como vários cheques da Prefeitura Municipal de Cajazeiras, circularam livres e languidamente,com assinatura falsa do chefe da edilidade e foram trocados na boca do caixa de um banco e de outros que foram utilizados para comprar mercadorias no comércio local, com direito a troco.

Cheques 2
Estes papéis eram cheques verdadeiros ou foram clonados? É mais um “rolo” que a administração pública está tendo que suportar, depois do episódio do Scetrans, da botija e dos empréstimos, cujas apurações não se tem conhecimento se foram concluídas e se houve punição dos possíveis culpados.

Frase da semana
Do marqueteiro de Ricardo Coutinho, Duda Mendonça: “Ricardo saiu do governo com 82% de aprovação, quase igual ao Lula. Uma aprovação enorme desta já é um bom ponto de partida para que a Paraíba vote nele, RC tem experiência, tem vontade, tem conhecimento”.

Do Jornal Gazeta do Alto Piranhas

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