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Promotor discorda, mas delegado justifica liberdade de mototaxista

Segundo informações, o promotor afirmou que o delegado deveria ter autuado o mototaxista por crime doloso

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12/08/2010 às 18h52

O Promotor de Justiça de Sousa, Walfredo Teixeira, discordou da autuação feita na tarde desta quarta-feira (11) pelo delegado Francisco Abrantes, quando libertou o mototaxista Radamés Abrantes de Andrade, após pagamento de fiança no R$ 1.237,00. O mototaxista foi preso por atropelar e matar a vendedora de cosméticos Maria Lúcia Araújo, na cidade dos dinossauros.

Segundo informações, o promotor afirmou que o delegado deveria ter autuado o acusado por crime doloso (quando tem a intenção de matar), e não culposo (quando não há intenção de matar), como foi enquadrado Radamés Abrantes.

Defesa
Em entrevista a imprensa sousense, o delegado se defendeu afirmando que agiu dentro daquilo que determina a lei de trânsito. “No trânsito de Sousa, qualquer cidadão pode sair da condição de homem de bem para um criminoso há qualquer momento”, enfatizou.

O delegado afirmou também que o mototaxista será punido como manda a lei do trânsito brasileiro.  “Ele agiu de forma imprudente, pois estava acima da velocidade permitida e receberá punição de acordo com a lei”, disse.

Da redação do DIÁRIO DO SERTÃO em Sousa

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