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“Governador que fechar seu estado deve bancar o auxílio emergencial” diz Bolsonaro em visita ao Ceará

A declaração ocorre em um momento em que governadores e prefeitos tomam medidas mais rígidas para conter o avanço da Covid-19 em várias partes do País.

Por Juliana Santos

26/02/2021 às 20h44

Presidente Jair Bolsonaro (sem partido). (Foto: Divulgação)

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse, em visita a Caucaia (CE) nesta sexta-feira (26), que, daqui para a frente, os governadores que fecharem seus estados é que devem bancar o auxílio emergencial, referindo-se àqueles que adotam medidas mais restritivas, como implantação de toque de recolher e fechamento total de atividades não essenciais para conter a pandemia.

A declaração ocorre em um momento em que governadores e prefeitos tomam medidas mais rígidas para conter o avanço da Covid-19 em várias partes do País. O Brasil teve nesta quinta-feira (25) recorde de mortes registradas em um único dia: 1.582. Diversos estados estão sofrendo com falta de leitos de UTI para atender os doentes. “O auxílio emergencial vem por mais alguns meses e, daqui para frente, o governador que fechar seu estado, o governador que destrói emprego, ele é quem deve bancar o auxílio emergencial. Não pode continuar fazendo política e jogar para o colo do Presidente da República essa responsabilidade”, disse o presidente.

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A visita ao Ceará também ocorre em meio ao aumento de casos de coronavírus no estado e, por isso, foi alvo de crítica do governador Camilo Santana (PT), que informou que não iria participar do evento. O Ministério Público Federal apontou risco de aglomeração. Nesta sexta-feira (26), Santana anunciou a ampliação do horário do toque de recolher em todo o estado.

O presidente participou da assinatura da retomada de obras viárias em Tianguá, no Norte do Ceará, e visitou a duplicação da BR-222 em Caucaia nesta sexta-feira. Foram assinadas as ordens de serviço das seguintes obras: Continuidade do viaduto da BR-116 na cidade de Horizonte, obra parada há 16 anos. Valor: R$ 5,2 milhões; Duas obras de correção de curvas da BR-222 na cidade de Umirim, obra parada há 5 anos. Valor: R$ 16,7 milhões; Travessia urbana no trecho da BR-222 na cidade de Tianguá, parada há 10 anos. Valor: R$ 66.123.320,74;  Duplicação do trecho da BR-222 entre o Porto de Fortaleza ao Porto de Pecém.

Esta foi a segunda visita de Bolsonaro ao Ceará como presidente.

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