Após meses de espera, família de São José de Piranhas faz enterro de parente assassinado de forma cruel no PA
Manoel Bandeira que tinha 30 anos foi assassinado com requintes de crueldade no município de Goianésia do Pará, em maio deste ano. Uma prima da vítima relatou que só foi possível resgatar e fazer o sepultamento do tórax e femo
Após quase três meses de espera da família, o corpo de Emerson Manoel Lopes Bandeira que tinha 30 anos e foi assassinado com requintes de crueldade no município de Goianésia do Pará, no estado do Pará, em maio deste ano, foi sepultado em sua terra natal, São José de Piranhas, no Alto Sertão paraibano.
A informação foi passada ao Diário do Sertão por sua mãe, a srª Francisca Bandeira, de 56 anos. “Até que enfim meu filho vai chegar, saiu o DNA depois de 3 meses”, disse dona Francisca na sexta-feira (23) à nossa redação.
Partes do corpo de Manoel chegou em São José de Piranhas por volta de meio dia desse sábado (24) e o sepultamento ocorreu sob forte comoção às 17h no cemitério do referido município.
Uma prima da vítima relatou que as partes do corpo de Manoel que foi possível resgatar e fazer o sepultamento, foram tórax e femo.
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O féretro seguiu pelas ruas de São José de Piranhas até o cemitério da cidade, acompanhado de familiares e amigos.
Emerson Manoel Lopes Bandeira deixou esposa e dois filhos, um de 6 anos e outro de 10.
RELEMBRE O CASO
O cobrador Emerson Manoel Lopes Bandeira, de 30 anos, da cidade de São José de Piranhas, no Sertão paraibano, foi assassinado com requintes de crueldade no município de Goianésia do Pará, no estado do Pará, em maio deste ano. Ele trabalhava como cobrador do ramo de confecções – popularmente conhecido como “furadinhas” – no Norte do país, e estava desaparecido há 9 dias.
Conforme relato da mãe de Emerson, a polícia do Pará entrou em contato com os familiares e disse que um casal foi preso suspeito do homicídio e que o homem teria confessado o crime. A informação é de que a irmã do principal suspeito teria denunciado ele. Os policiais também encontraram a moto da vítima totalmente queimada.
De acordo com as informações colhidas pelo Diário do Sertão junto à família do cobrador, um aparato policial e pericial, envolvendo Polícia Civil, IML e funerária, realizou busca do corpo no local que supostamente seria apontado pelo suspeito do crime, no entanto ele confessou ter matado o paraibano com um tiro e depois queimou parte do corpo e o resto teria jogado em um rio.
Ainda segundo a mãe da vítima, outro filho dela foi até o Pará para reconhecer o corpo, mas lá ficou sabendo que não ainda era possível localizar os restos mortais.
A família relatou também que o suspeito contou à polícia que o motivo do crime teria sido por causa de uma cobrança feita pela vítima.
PARTES DO CORPO ENCONTRADAS
Na manhã de 30 de maio, restos mortais foram localizados por voluntários no fundo de um rio no município de Goianésia do Pará, levantando a hipótese de que poderiam ser do corpo da vítima.
Vídeos aos quais o Diário do Sertão teve acesso por meio da família de Emerson Manoel, mostram voluntários encontrando pedaços de ossadas que posteriormente foram submetidas à perícia para identificação por parte da Polícia Científica.
DIÁRIO DO SERTÃO
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