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José Antonio

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Universidade do Sertão: na mesa dos debates

13/09/2024 às 20h47

Coluna de José Antonio - foto: reprodução/internet

Por José Antonio – A ideia de criar uma Universidade do Sertão não é tão nova. Há muitos anos venho defendendo este sonho. Em 2004, neste canto de página voltei a escrever, quando o então reitor da Universidade Federal da Paraíba, Rômulo Polari, passou, a defender esta ideia, que também foi abraçada pelo deputado estadual Lindolfo Pires, na época sem partido, representante da cidade de Sousa.

Em artigo, já publicado por este semanário, há alguns anos atrás, eu já defendia que a cidade de Cajazeiras, por sua tradição histórica, com uma vocação inconteste para a educação e por ser o maior centro educacional de ensino superior federal do Sertão da Paraíba, com mais de uma centena docentes e cerca de 3.000 alunos, deveria ser a sede desta nova universidade, além de uma estrutura territorial de 25 hectares, já tem um considerável número de edificações, que abrigam alunos, professores, biblioteca, departamentos, coordenações, laboratórios, hospital, auditórios e praça de esportes.

Ressalte-se ainda o pioneirismo de Cajazeiras na criação de cursos superiores, já nos idos de 1969, através do Bispo Dom Zacarias Rolim de Moura, quando criou e instalou a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras.

Todos nós sabemos que a concretização desta ideia passa necessariamente pela via política. Quem, a nível federal poderia abraçar esta causa? Recordo que o ex-senador cajazeirense, Raimundo Lira, ocupou a tribuna do senado federal e em sua fala de exaltação pela passagem das comemorações alusivas ao Dia da Cidade e em entrevista coletiva no dia 22 de agosto de 2015, na Câmara Municipal, mostrou da necessidade da criação da Universidade Federal do Sertão.

Tanto em carta dirigida ao ex-senador Lira e outras lideranças políticas do nosso estado e pessoalmente, tenho defendido o quanto seria importante para todos nós o desmembrado do nosso Campus, da UFCG, porque ganharíamos autonomia administrativa, acadêmica e financeira.

A nível estadual, lembro a luta dos ex-deputados Jeová Campos e José Aldemir que levaram a questão para Assembleia Legislativa do Estado e mostrarem da importância para a região não somente da Paraíba, mas para os estados do Ceará e Rio Grande do Norte.

Que vantagens teríamos com a criação de uma nova universidade no Estado da Paraíba? Além da independência financeira, o mais importante é que a criação de novos cursos seria com objetivos voltados para a região do semiárido. O exemplo mais concreto desta multiplicação de universidades está no Estado de Minas Gerais, onde existem várias delas, em regiões diversas atendendo, discutindo e estudando os problemas de cada uma.

Além das decisões administrativas e acadêmicas serem mais ágeis em razão da redução das distâncias, aumenta consequentemente o número de funcionários e professores, sem falarmos no benefício com relação ao alunado, que para se formar não teria que se deslocar para grandes centros.

Vamos aguardar o comportamento dos candidatos a prefeito de Cajazeiras e se eles vão se envolver com este importante projeto para a nossa cidade.

Lutar por esta ideia e abraçar esta causa é dever de todo filho de Cajazeiras, principalmente daqueles que querem uma Cajazeiras melhor.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

José Antonio

José Antonio

Professor Universitário, Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e Presidente da Associação Comercial de Cajazeiras.

Contato: [email protected]

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Professor Universitário, Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e Presidente da Associação Comercial de Cajazeiras.

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