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George Wagner

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Sexualidade em Equilíbrio

20/02/2010 às 10h25

Por Raquel Alexandre

Qual atitude interior que devemos ter para desenvolvermos nossa sexualidade de forma saudável?

È imenso o número de pessoas que tem medo de revelar ou assumir a sua própria sexualidade, o que é nos dias atuais, o principal motivo dos conflitos sexuais. Há muita gente ainda que não sabe conviver de forma equilibrada com as suas próprias emoções, passando a vida inteira sofrendo sem procurar ajuda.

Noções de moral e ética foram apresentadas durante séculos como severas leis que condenavam aqueles que ousaram viver fora dos costumes sociais de forma intensa.

Na adolescência, quando os desejos começam a florescer, as informações não são esclarecidas, com a desculpa de que é muito cedo para tocar no assunto, pois a grande maioria dos pais ainda não se sente à vontade para conversar com os filhos, e com isso ele acabam absorvendo informações com os seus colegas ou na internet, o que não é nada saudável.

O vulgar e o não-vulgar
Incentivar o conhecimento do corpo e expor os seus ensinamentos não é vulgarizar a sexualidade. A vulgarização é essa exploração sexual que estamos acostumados a presenciar nos meios de comunicação, e com total clareza pela internet, o que jamais poderá mostrar o que nós realmente precisamos entender sobre o assunto de maneira sadia.

Bênção Divina
A sexualidade não é um produto, um órgão, um sinal somente de procriação, nem tampouco uma sensação puramente física, mas é uma força, uma energia, uma bênção divina, um caminho para o progresso espiritual, e foi criada por Deus não para ser realizada por instinto, ou vontade, e sim para a consumação de sentimentos de amor e bem-querer pela pessoa amada.

Imaginar a sexualidade como apenas uma necessidade biológica, rejeita os mais importantes conhecimentos sobre o tema. Quando os instintos predominam sobre os sentimentos, as conseqüências serão traumas que mais cedo ou mais tarde aparecerão, o que possibilitará o desvio de conduta, como os crimes sexuais.

Amor e Respeito
È importante trabalhar a sexualidade da mesma maneira que trabalhamos os nossos sentimentos, pois esta energia deve ser considerada como uma manifestação de Amor, Respeito e Força Divina.

Equilíbrio
Quando não há equilíbrio entre sentimentos e sensações, corpo e mente, instinto e razão, corremos o risco de cometermos excessos como o sexo desregrado, sem controle, pois quando permitimos que os desejos grosseiros fiquem acima da suavidade de um gesto de amor, perdemos o controle da situação.

Rumo à Perfeição
O nosso corpo é uma bênção divina. Devemos amá-lo, cuidá-lo e respeitá-lo, e a sexualidade faz parte deste processo, pois devemos vivê-la com equilíbrio com uma única pessoa, ou seja, aquela que realmente amarmos, o que é fundamental para o aperfeiçoamento do nosso ser.

Devemos ter serenidade dentre de nós para fornecer essa força com total estabilidade, e não por interesses unicamente materiais, mas para fortalecer nossa alma através dos sentimentos sublimes, pois esta energia foi criada para este objetivo.

O ser humano é aprendiz de suas próprias emoções.
A sexualidade pode permanecer adormecida ou aflorar de forma devastadora, prejudicando o nosso caminho evolutivo.
As qualidades morais bem definidas e equilibradas, o controle, o conhecimento do corpo, das sensações e dos vícios da carne eliminam o aumento dos abusos, dos erros e da ignorância sobre os seus próprios valores.

Importante
È necessário que acompanhemos o desenvolvimento sexual desde os primeiros anos de vida, educando e ajudando o novo ser a entender melhor o seu corpo, suas energias e sentimentos de maneira saudável.

Precisamos uns dos outros em todas as etapas da vida, bem como de esclarecimentos, reconhecendo que a sexualidade significa muito mais do que uma relação sexual.

Não julgue as pessoas
O casamento sempre foi muito importante na nossa sociedade, com toda a certeza, pois é de fundamental importância para a formação e organização familiar.

Entretanto algumas pessoas usam atitudes preconceituosas para julgar o comportamento sexual do seu semelhante. Acreditam ter razões morais e entendimentos para excluí-lo, ironizá-lo, desmoralizá-lo e condená-lo.

Quem somos nós para perturbarmos a paz de casais que não fazem parte da tradição de nossa sociedade, ou seja, que não são casados, mas que vivem com harmonia, respeito, equilíbrio e amor?
Não quero desvalorizar o casamento, pois já afirmei que este é de fundamental importância para a evolução humana. Mas quem somos nós para julgarmos e condenarmos um irmão?

Sexualidade Saudável
O que realmente interessa para desenvolver a sexualidade de uma forma sadia é amor, respeito, conhecimento, confiança, equilíbrio, cumplicidade e crescimento em conjunto, desejando o bem da pessoa amada em todos os momentos.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

George Wagner

George Wagner

Radialista profissional, formação em História pela UFCG e acadêmico do curso de Direito também pela UFCG (Universidade Federal de Campina Grande), Campus III, de Sousa. Apresenta o Jornal da Manhã da Progresso AM, das 7h00 as 9h00 e o Observatório Político, das 18hs00 as 19hs00. (Contato: 8826-6952) Twiiter: @george_wagner

Contato: [email protected]

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George Wagner

Radialista profissional, formação em História pela UFCG e acadêmico do curso de Direito também pela UFCG (Universidade Federal de Campina Grande), Campus III, de Sousa. Apresenta o Jornal da Manhã da Progresso AM, das 7h00 as 9h00 e o Observatório Político, das 18hs00 as 19hs00. (Contato: 8826-6952) Twiiter: @george_wagner

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