Por falta de um grito se perde uma boiada
A cidade de Cajazeiras nunca foi e jamais será de esmorecer diante das dificuldades quando se trata da busca de seus sonhos e desejos. Assim foi quando da conquista da criação da Diocese, da equiparação do Colégio Diocesano Padre Rolim ao Pedro II do Rio de Janeiro, da criação do Colégio Estadual, do reconhecimento junto ao MEC da Faculdade de Filosofia, do processo de consolidação do ensino superior gratuito através da Universidade Federal da Paraíba, da abertura do Banco do Estado da Paraíba, da construção do estádio de Futebol, da implantação de uma UTI e do núcleo de Hemodiálise no Hospital Regional, da construção da Escola Técnica Federal, da construção do Aeroporto Antonio Thomas com suas linhas aéreas, da construção do novo aeroporto, do Instituo de Medicina Legal, de casas populares para o povão, dentre muitas outras lutas e conquistas.
Nos atuais dias têm duas frentes de lutas: a volta das linhas aéreas com a elevação do campo de pouso para a categoria de aeroporto regional e a da construção do Novo Hospital Universitário do Sertão.
Esta semana tivemos noticias positivas com relação aos recursos na ordem de 25 milhões de reais, de uma emenda da bancada federal no Congresso Nacional, destinados à construção do HU Sertão, ainda de 2018 e que cujo projeto deveria ter sido licitado em 2019, mas devido problemas de ordem burocrática não foi possível e em função deste atraso estava sendo ameaçado o retorno deste dinheiro aos cofres da União.
Aplaudi quando vi, nesta ultima quarta-feira, dia 19, os deputados Jeová Campos, Paula Francinete e Júnior Araújo, além de representantes da sociedade civil organizada de Cajazeiras, reunidos na cidade da Campina Grande, com o Reitor da UFCG, Vilcemário Simões e dirigentes do setor universitário de Cajazeiras, para discutirem a forma de assegurar os recursos e quais os procedimentos para outras lutas com o objetivo de consolidar o inicio da construção do novo Hospital Universitário do Sertão da Paraíba.
Esta reunião simbolizou o amor a Cajazeiras e a vontade indômita de transformá-la no terceiro polo de saúde da Paraíba. Ficou demonstrado que a “união faz a força” e quando se unem as forças políticas com as da sociedade organizada o resultado e o sentimento só podem ser de vitória, de conquista e avanços.
O reitor, em entrevista na Rádio Alto Piranhas, comunicou que o restante do projeto elaborado por uma empresa contratada pela EBSERH, ao custo de quatro milhões e quinhentos mil reais, já estava em suas mãos e que o processo de licitação iria ser iniciado, mas que outras frentes precisariam ser abertas, junto ao governo federal e a bancada de deputados em Brasília, para conseguir mais recursos, até atingir o patamar de cerca de 200 milhões de reais.
Esta obra é de uma necessidade premente, em função da criação do curso de medicina da UFGC, no Campus de nossa cidade, além de outro curso da Faculdade Santa Maria. A ampliação do campo de estágio vai favorecer o alunado, já que muitos estão fazendo a prática em outras instituições hospitalares da Paraíba.
Com a construção deste novo hospital a cidade de Cajazeiras seria beneficiada com mais 200 leitos e a contratação de médicos de muitas especialidades, portanto, suprindo este vácuo enorme nesta área em nossa cidade. Para fazê-lo funcionar plenamente podem ser contratadas mais de 1200 pessoas, o que vai dar um impulso sem tamanho na economia de Cajazeiras.
Não foi e nem está sendo fácil esta luta da cidade para ter e ver este hospital construído, mas não devemos e nem podemos esmorecer e se não fora aquele grito que foi dado no final do ano passado por todos da cidade, teríamos perdido este valioso e importante equipamento, que poderá consideravelmente melhorar os serviços de saúde do Sertão da Paraíba.
Unidos iremos muito longe. Vamos em frente!
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