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Padre Djacy

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Má Fé?

06/03/2010 às 00h02

Por Reudesman Lopes

Compete ao departamento técnico da Federação Paraibana de Futebol elaborar a tabela do campeonato estadual. Se ela fosse feita pelos clubes jamais haveria consenso, em função dos interesses, da rivalidade e da falta de diálogo entre os dirigentes. Entretanto a Federação Paraibana de Futebol não tem conseguido dá um passo à frente com relação à premiação nessa competição. A taça de campeão vale menos do que as entregues pelos torneios amadores Paraíba afora, não há sequer medalhas para artilheiro, goleiro menos vazado, revelação e por aí vai.

A presidente Rosilene tem alegado dificuldades financeiras localizadas para arcar com novos investimentos, mas, ao que parece não se preocupa em melhorar essa situação. Como pode o Treze campeão de renda na Paraíba, ter atuado dois jogos seguidos fora de casa – um em Cajazeiras outro em João Pessoa, e logo adiante em Souza, em novamente em João Pessoa e vai atuar em Patos. Três jogos seguidos, praticamente cruzando o estado de ponta a ponta. Como um clube colocado entre os que mais investem em nosso futebol vai honrar com seus compromissos? Que explicação tem a Federação, ao desprezar suas participações financeiras nos jogos do campeão de rendas? Já o Campinense em seis jogos disputados, cinco foram em casa.

E seu próximo adversário será o Atlético no Amigão que por sua vez fez os seus três primeiros jogos em Cajazeiras. O que há com a Federação? Será que está olhando pros 10 clubes profissionais igualitariamente? Será que Rosilene perdeu o pulso? Será que existem cartas marcadas? Será que o departamento técnico desaprendeu? Se for por falta de competência é melhor contratar os serviços profissionais de alguém que trabalhe com isenção.

Fernando Dourado: “Arbitragem derrotou o Atlético em Campina Grande”

Mais uma partida e novamente a arbitragem é mencionada negativamente por uma equipe neste atual Campeonato Paraibano que desde o seu início vem seriamente ameaçado pelos “homens do apito” em detrimento da ética e do fair play do futebol. Em Campina Grande o técnico do Atlético, Fernando Dourado, afirmou estar sendo lesado pelos árbitros. Indignado, logo após o apito final do árbitro João Bosco Sátiro, o treinador falou que a derrota para o Campinense foi resultado da atuação do dono do apito nesta tarde de domingo (28). “Com oito minutos, o nosso zagueiro Mazinho sofre a falta, ele (o árbitro) reverte a falta e expulsa. É complicado você fazer futebol desse jeito, com uma arbitragem venal”, declarou. Quando questionado sobre os outros embates realizados e a falta de vitórias do time cajazeirense, Fernando foi enfático: “A arbitragem está nos prejudicando, nos roubando”.

Mais um “escândalo” da arbitragem da FPF. Auto 1 Queimadense 0
Após a derrota, na tarde do sábado (27), o técnico da Queimadense, Betão, desabafou. Segundo ele, a arbitragem prejudicou o seu time com uma atuação equivocada, parcial e totalmente voltada para proteger o time de João Pessoa. Marcou uma penalidade contra a Queimadense que não aconteceu e que deu a vitória ao time da capital pelo placar de 1 a 0. De acordo com o treinador, “a arbitragem neste jogo foi imperdível”, acrescentando que sua equipe atuou bem, mas não pode conseguir a vitória tão almejada para deixar a zona de rebaixamento. “Isso é um absurdo! Só porque a equipe é de João Pessoa e a arbitragem também, tem que favorecer pra eles?”, indagou. Indignado, o comandante enfatizou que podia ter saído com uma vitória caso o árbitro José Maria Neto tivesse assinalado os dois pênaltis para o seu time. Na verdade o Campeonato Paraibano 2010 precisa urgentemente de uma séria reflexão no quesito arbitragem para o bem da ética do futebol estadual.

Em Patos confusão dentro e fora do José Cavalcante

A partida entre Esporte e Treze, realizada domingo 28, na cidade de Patos, onde o time do Galo de Campina Grande venceu pelo placar de 2 a 1 a equipe do Touro do Sertão, foi marcada por muita confusão e intervenções policiais. Dentro de campo, o tumulto começou quando o jogador do Galo, Da Silva Exu, agrediu verbalmente o maqueiro Raimundo Emanuel Ribeiro. Mas não parou por aí os conflitos daquela tarde. Nas arquibancadas, torcedores do Treze brigaram entre si, dando muito trabalho aos policiais. E já no final da partida, um membro da Comissão Técnica do Treze teria desacatado um policial e também foi levado para esclarecimentos na Delegacia da cidade de Patos. Na verdade o Campeonato Paraibano edição 2010 está se tornando à competição mais indisciplinada e violenta dos últimos tempos inclusive com a arbitragem sendo acusada de participação direta em resultados de jogos favorecendo os chamados “grandes” do futebol paraibano.

BOLA DENTRO
Para o Sousa. Teve a sorte em ter Adalberto Moésia no apito que é um árbitro imparcial e por este motivo virou contra o Bota em João Pessoa. Para o dinossauro a NOTA 10!

BOLA FORA

Para o Campeonato Paraibano 2010 que está um caso de Polícia. Além das péssimas arbitragens dos homens do apito na ajuda aos times da capital e da serra, estamos vendo muita indisciplina e muita violência. Já que a FPF não ta nem ai, a hora é das autoridades tomarem as providências. NOTA 0!


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Padre Djacy

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Pároco da paróquia Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, da cidade de Pedra Branca, no Vale do Piancó, Diocese de Cajazeiras, Paraíba.

Contato: [email protected]

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