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José Anchieta

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Louvado seja o Santíssimo Sacramento

25/06/2011 às 14h41

No dia 20 de junho último recebi em minha caixa eletrônica mais um boletim de Zenit (www.zenit.org), órgão de notícias eclesiais. Uma, dentre elas, chamou-me a atenção. A nota informava que “a prefeitura de São Petersburgo (Rússia) concedeu a autorização necessária para que se realize a procissão de Corpus Christi na Avenida Nevski, a mais importante da cidade”.

E a nota continuava: “a Avenida Nevski, chamada assim porque se encontra junto ao rio Neva, é a artéria principal de São Petersburgo, além de ser conhecida como a ‘avenida da tolerância confessional’, porque nela se encontram as igrejas das principais confissões: ortodoxa, católica, luterana e armênia. Trata-se, segundo afirma a arquidiocese de Mãe de Deus de Moscou, de um ‘marco importante’, pois a procissão de Corpus Christi só passou duas vezes por esta avenida: em 1917 e 1918”.

Ou seja, há quase cem anos, aquele povo não celebra publicamente a expressão de amor ao Cristo que se deu todo por nós. Ele, autor da beleza e criador da bondade, pois o próprio Sumo Bem e a própria Beleza Infinita, será adorado com um amor simples e dedicado, que ajudou as pessoas a suportarem as agruras do comunismo e as ainda atuais e insanas limitações estatais ao direito de ter e de praticar uma religião (direito este consagrado pela Declaração Universal dos Direitos do Homem, art. XVIII, e pelos diversos ordenamentos jurídicos das Nações, inclusive o nosso).

Em pleno século XXI, em alguns lugares, é proibido amar a Deus e fazer com que Ele seja amado. Noutros, a sanha atéia trabalha como os vermes cadavéricos, buscando podridões mortais a desmerecer a grandeza da vida. Mas, a vida e o amor sempre vencem, pois Deus é maior que a estupidez humana e sabe melhor que nós vencer a batalha contra a morte e contra o ódio que fazem com que uns se sintam melhores ou maiores que os outros, ao ponto de colocar-se no lugar do Criador e aniquilar as Suas criaturas.

Confesso que gostaria de participar de Corpus Christi em São Petersburgo, vivendo o momento histórico daquela comunidade católica que, como a minha de Quixadá, ou de Cajazeiras, ou de qualquer outra da face da terra, olhará para a singela e pura hóstia branca posta no ostensório e nela reconhecerá o Corpo de Cristo, e a Ele amará, retribuindo, dentro de sua limitação, o amor mais puro e nobre que há, o amor de Deus por nós.

Fornalha ardente de amor e de caridade, a Eucaristia é a escola dos santos. Não há santidade sem vida eucarística. Pode haver boa vontade e até amor, mas, sem Cristo Hóstia/Sangue, tudo será imperfeito. Nossos dons, com a Eucaristia, são aperfeiçoados e potencializados, desde que nos abramos à graça sacramental.

Eis a lição que nos vem de terras distantes: amemos a Cristo, na liberdade religiosa que temos, sem temer as feras que nos rodeiam, pois Deus é maior e mais forte que qualquer ameaça. Já temos as garantias disso: “as portas do inferno jamais prevalecerão”.

Com o Beato Mateus Moreira, nosso mártir nordestino, brademos em alto e bom som, a afugentar os demônios que atentam contra a fé e a moral, mui particularmente em nossa depravada Pátria: LOUVADO SEJA O SANTÍSSIMO SACRAMENTO!


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

José Anchieta

José Anchieta

Redator do Jornal Gazeta do Alto Piranhas, Radialista, Professor formado em Letras pela UFPB.

Contato: [email protected]

José Anchieta

José Anchieta

Redator do Jornal Gazeta do Alto Piranhas, Radialista, Professor formado em Letras pela UFPB.

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