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Reudesman Lopes Ferreira

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Lembranças de 1994

29/03/2019 às 09h47

Coluna de Reudesman Lopes

A brilhante campanha realizada pelo Atlético Cajazeirense de Desportos me remete ao ano de 1994. Época em que nós, como autêntico radialista comentarista, acompanhávamos as idas e vindas daquela temporada, aqui e acolá. Ao contrário desta atual que, por motivos familiares, tivemos que nos afastar, pelo menos fisicamente, dos embates do nosso glorioso representante, mas, nada que esteja impedindo de estarmos, minuto a minuto, ligado nas coisas do Trovão Azul do Sertão. Pois bem, em 1994, como hoje, tínhamos pontos de interrogação quando do início do campeonato, entretanto, quando a bola começou a rolar, toda nossa desconfiança foi vencida, jogo a jogo, pela performance do nosso time em campo. E, é o que anda acontecendo, com esse nosso empolgante time do Atlético 2019. Verdade que não ganhamos nada ainda, mas, verdade também que no momento, todos os nossos adversários já estão a nos olhar com aquele friozinho na barriga e, veja o exemplo que partiu do Campinense Clube que através do seu treinador, está pedindo exame antidoping para os dois jogos que eles farão contra o Mais Querido do Sertão e, olhe bem, a raposa está devendo salários a seus funcionários e atletas, mas, teve que arrombar o “porquinho” para investir no exame. Em recente colocação aqui neste mesmo espaço, relatei a minha manifesta alegria e, acho que não sou o único, ao reconhecer o trabalho mais que perfeito da presidenta da Federação Paraibana de Futebol, Michelle Ramalho e de Arthur Alves, na condução da arbitragem desta temporada do campeonato paraibano, isso me faz voltar a 1994 quando na final do primeiro turno daquela temporada, em João Pessoa, José Clizaldo, fez uma arbitragem soberba na final que, em pleno Almeidão, o Atlético venceu o Botafogo, 2 a 1 e conquistou o seu primeiro titulo na era do profissionalismo. Hoje, tenho certeza, ao enfrentar o Campinense nestas semifinais, o Atlético, se jogar bem, não terá a arbitragem vestida de rubro negra e aquela história de “time grande” não vai ganhar jogo algum. O certo é que estamos chegando para estes jogos semifinais em condições de brigar em iguais condições com a Raposa, mesmo entendendo que os investimentos do time de Campina Grande é maior e que o respeitamos pela sua tradição e pela sua fantástica trajetória de uma rica história no futebol paraibano, entretanto, história e tradição não ganham jogo. Podemos, pelo futebol apresentado até agora, chegar um pouco mais longe e por isso vamos acreditar no Trovão Azul com lembranças de 1994.

Datas definidas
A FPF definiu as datas das semifinais e finais do paraibano. No grupo B, o primeiro jogo entre Atlético e Campinense, será domingo dia 31, o segundo no dia 07 de abril. No grupo A que já tem o Botafogo como primeiro colocado, os jogos acontecerão na quarta feira dia 10, em Sousa ou Patos e o segundo no domingo dia 14 de abril em João Pessoa. As duas partidas finais que vai apontar o Campeão Paraibano 2019 já estão definidas para uma quarta feira dia 17 e a outra para um sábado dia 20 de abril. As datas foram definidas se priorizando o Botafogo que disputa a Copa do Brasil e a Copa Nordeste.

Antidoping
A Federação Paraibana de Futebol acatou a solicitação do Campinense e, os dois jogos das semifinais da Raposa contra o Atlético Cajazeirense de Desportos terão exame antidoping. O exame foi um pedido do treinador do rubro negro de Campina Grande. O Campinense vai arcar com todas as despesas e de cara terá que fazer um adiantamento de R$ 10 mil. Uma pergunta que anda sendo feita nos bastidores do futebol paraibano. Se o Campinense está sem pagar a seus jogadores e funcionários a um bom tempo, como é que vai custear o antidoping? São coisas do nosso futebol.

BOLA DENTRO
Para a brilhante vitória do Treze contra o Campinense em Campina Grande. Essa conquista, apaga para a galera do Galo a frustração de uma campanha pífia do seu clube no paraibano. Recuperação NOTA 10!

BOLA FORA
Para a péssima campanha do Serrano que foi um clube com enorme expectativa de realização uma temporada de sucesso. Na prática o que se viu foi um time muito fraco e com isso rebaixado. Reprovado NOTA 0!


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Reudesman Lopes Ferreira

Reudesman Lopes Ferreira

Professor de Educação Física, Membro Efetivo Fundador da Academia de Artes e Letras de Cajazeiras, Escritor, Fundador do Museu do Futebol de Cajazeiras.

Contato: [email protected]

Reudesman Lopes Ferreira

Reudesman Lopes Ferreira

Professor de Educação Física, Membro Efetivo Fundador da Academia de Artes e Letras de Cajazeiras, Escritor, Fundador do Museu do Futebol de Cajazeiras.

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