Homenagem aos nossos eternos “paredões”
O escritor Haroldo Maranhão em sua obra “Dicionário de Futebol”, assim denomina o goleiro: arqueiro, guarda-meta, guardas-meta, guarda-rede, guardas-redes, guarda vala, guarda valas, guardião, golquíper, quíper, golquipa. Domingo, dia 26 de abril, foi comemorado o DIA DO GOLEIRO, então vou aqui abrir o meu baú da memória para homenagear os grandes goleiros que vimos passar aqui no futebol cajazeirense, aqueles que escutei falar sobre as suas virtudes e os que vi jogar e sendo assim posso fazer comentários sobre estes. Gostaria e vou fazer isso até por uma questão de reconhecimento, lembrar, também, daqueles que apesar de não ser um cajazeirense, os vi jogar e me encantei com eles. Essa história começa em 1923, com Antônio Carneio e Manuel Pereira “golquíper” do Pitaguares Football Club o nosso primeiro clube amador. Décadas de 40 e 50, vez de destacarmos, Neném e Zé Buião, no União, Thompson, Correia, Toinho do Galo, Cícero da Viúva, Pavão, Agostinho, no Tabajaras, Pensamento, Bombilha, Zé de Cícero, Seu Né, Toinho e Agostinho no Atlético, Romulo no Palmeiras de Sérgio David. Anos 60, destacamos aqui uma geração que vinha lá do finalzinho dos anos 50, Seu Né, Zé de Cícero e Pensamento e o surgimento de uma nova safra de bons goleiros com a mistura de alguns “folclóricos”, vez de: Pemba do Grêmio de Zé Cabeção, João de Manoelzinho do Cajazeiras e do Bonsucesso, Chico Bem-Bem do Cajazeiras, Prego do Ibís, Zé de Cícero, Seu Né, Francinaldo, Jackson Bandeira, Afonso no Santos de Sérgio David, Tim no Estudantes. Anos 70, 80 e 90, destaco, Josué, Neco, Diassis, Brasileiro, Azul, Geraldo (Pé Podre), Virgílio, Bartol, Johan, José Marques, Morango, e para fechar o bom Bel, esses, se a memória não está me traindo merecem destaques, claro, uns mais técnicos, outros mais corajosos, aqueles que sabiam demais sair do gol, aqueles realmente extremamente seguros e uns que gostavam de tomar os seus frangos vez por outra. Para este torcedor aqui que se reveste de colunista, destaco a segurança de Diassis e Brasileiro, a saída de gol de Azul e Josué, a técnica dentro da sua área de Bartol, a beleza da plasticidade de Francinaldo dentro do gol. Daqueles goleiros não cajazeirenses que vi jogar, inesquecível as defesas de Marcelo da Sociedade Esportiva de Sousa um goleiro elástico, do bom João Buchudo, da frieza de Felinho na sua meta, da elasticidade de Gato Preto, da valentia de Cida, a técnica e a segurança de Ivanoé. Na nova geração a partir dos anos 2000, destaco Aluísio. A todos vocês os nossos aplausos.
Trovão nobre
A diretoria do Atlético Cajazeirense de Desportos em meio a grave crise que passa setores da comunidade da terra do Padre Rolim, entre estes aqueles vendedores ambulantes que lá no Estádio Perpetão vendem os seus produtos aos torcedores do clube, resolveu entrar em campo e conseguiu ajudar 42 famílias com mantimentos para suprir suas carências. Sem jogos, os ambulantes não vendem os seus produtos e consequentemente não arrecadam para suprir as suas necessidades familiares. Esperamos que mais entidades e pessoas possam fazer doações a muitos que neste momento esperam ajuda e apoio para sair da crise que vivemos.
Rescisão e atrasos
As consequências da crise do COVID 19, o coronavírus que paralisou o mundo inteiro e lógico o futebol, adianta algumas preocupações graves para os clubes e principalmente para aqueles de menor investimento. Entre estes, os nossos clubes do sertão, Sousa e Atlético. Nesta semana o BID anunciou a rescisão de dois atletas, um do Dinossauro e outro do Atlético. Por sua vez o presidente Aldeone afirma que os R$ 10 mil reais doados pela FPF serviram para saldar dívidas do FGTS e foi mais além, revelou que o clube deve o mês de março e o salário de carteira de abril. A crise é gravíssima e as consequências serão enormes para o futebol paraibano.
BOLA DENTRO
Para a luta que se trava para a volta do futebol brasileiro o mais rápido possível, mas, tudo de conformidade com a medicina e a ciência. A vida é o que nos importa. Responsabilidade é a palavra. NOTA 10!
BOLA FORA
Para a afirmação do presidente da República quando indagado sobre as mortes no Brasil pelo Coronavírus. “E daí, vou fazer o quê?”. Pergunto: “Que país é este?”. Sem pestanejar, NOTA 0!
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