Governo puxou o freio da FPF
Na semana que passou aconteceu reunião que envolveu presidentes das federações de futebol do nordeste com a Confederação Brasileira de Futebol e o tema principal, claro, não podia ser outro, a volta das atividades do futebol e a consequentemente retomada dos campeonatos estaduais. O encontro ensejou a todos um clima de muito otimismo e, os mais ousados, já chegaram falando em datas para se iniciar essas atividades. Mas, o problema é bem mais complexo e difícil que eles possam imaginar e, “querer não é poder”. O problema é que para os especialistas o pico do COVID 19 no Brasil está se iniciando, ora, se não chegamos no pico e o país vê mais de um milhão de pessoas infectadas com quase 40 mil mortes é evidente que qualquer sinalização em termos de projetar a volta do futebol não faz nenhum sentido. No caso da nossa Federação Paraibana de Futebol, representada pela sua presidenta Michelle Ramalho, ela afirmou que vai ser montada uma comissão própria da entidade para iniciar as discussões com as secretarias estadual e municipais de saúde, para planejar uma flexibilização e, assim, os clubes poderem voltar aos treinos. Nesta reunião que teve a participação do coordenador médico do protocolo nacional, Jorge Pagura, foram apresentadas medidas e orientações. A FPF pretende realizar uma reunião e assim detalhar o protocolo de orientação aos representantes dos clubes e médicos deste para que se viabilize as medidas para que o futebol possa iniciar essa transição. Agora vamos ao outro lado desta história, o Governador João Azevedo, diante do quadro de agravamento do contágio do Coronavírus, principalmente na região metropolitana de João Pessoa e em várias cidades interioranas já anunciou que a Paraíba viverá mais um período de quarentena que deve se estender até o dia 14 de junho com uma proposta de isolamento social ainda mais rigoroso. A tendência é que no decreto haja regulamentação sobre rodízios de veículos e fechamento dos limites dos municípios, para que não aconteça deslocamento de pessoas entre cidades. Como se observa, muito embora reconheçamos a crise que se estabeleceu nos nossos clubes, o horizonte de uma possível retomada de suas atividades é, no meu entendimento, difícil e, neste momento que o vírus de alastra Paraíba afora, a minha estimativa é que até o mês de agosto será quase impossível que voltemos a ter a bola rolando nos gramados do futebol paraibano, infelizmente essa é a atual realidade.
Sugestões
Acabei de receber sugestão do confrade Guilherme Sargentelli no que diz respeito a termos no Museu do Futebol de Cajazeiras um espaço destinado para que possamos homenagear os grandes goleiros que vestiram a camisa 1 defendendo os nossos clubes amadores e profissionais. Espetacular a sugestão e como sempre fui fã do homem que fica ali debaixo dos “três paus”, vou esforçar-me para que possamos ter a nossa sala dos goleiros no nosso museu. A primeira providência é tentar conseguir as camisas destes, depois vamos buscar suas fotografias. Aliás, já iniciei este processo e se você pode nos ajudar, estamos de portas abertas.
Bom nome
Alegando problemas de ordem financeira dizendo que o Campinense Clube não teria como pagar os seus salários diante do quadro de crise que passa a Raposa de Campina Grande, o treinador Oliveira Canindé pediu para rescindir o seu contrato com o clube. De pronto o clube cartola atendeu e o liberou. Neste momento, o Botafogo da Capital que está sem treinador a um bom tempo, anuncia que Oliveira Canindé é de fato “bom nome”. Pelo que entendo, o treinador deverá em breve ser anunciado pelo Belo da Capital. São pontos que somam para a sua contratação, o seu conhecimento do futebol paraibano e o salário que não é fora da realidade do time de João Pessoa.
BOLA DENTRO
Para os meus sobrinhos Raony e Ryam que acabam de completar mais um ano de vida. Ambos são filhos de Darlan e Neide. Os nossos parabéns e que Deus os abençoe. NOTA 10!
BOLA FORA
Para o Presidente da República que continua desprezando as famílias dos mais de 30 mil brasileiros que perderam a vida. Ontem disse: “Não sou coveiro”. Hoje afirmou: “É a vida”. Lamentável a fala do chefe da nação. NOTA 0!
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