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Padre Djacy

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Escolas de futebol

25/02/2010 às 23h40

Por Reudesman Lopes

Os mais saudosistas acham que a capacidade de jogar futebol nasce com as pessoas e que futebol não se aprende. Falam ainda que o Brasil tem essa quantidade enorme de bons jogadores porque os brasileiros tem uma habilidade maior para jogar futebol que os outros povos. Do outro lado da discussão estão aqueles que acham que o futebol se desenvolve com os treinamentos específicos, com a prática dirigida individual e coletiva dos fundamentos.

Que o desenvolvimento completo de um atleta só se dá através de sua experiência nas escolinhas e categorias de base dos clubes. Que hoje em dia a necessidade do atleta de futebol é bem maior que antes. Que se precisa também educar os atletas como indivíduos. Vendo os dois lados da questão e analisando em profundidade todos os pontos acho que ambos os lados tem razão e que podemos tirar conclusões importantes de dessa discussão.

Em primeiro lugar devemos entender que as qualidades físicas humanas são diferentes em cada região do planeta e que o Brasil , por ser ter uma mistura muito grande de raças, tem uma maior probabilidade de desenvolvimento de qualidades físicas esportivas, ainda mais no futebol que tem uma necessidade de capacitação de muitas valências físicas ao mesmo tempo.

Por isso acho que podemos afirmar que o Brasileiro tem naturalmente as qualidades para o desenvolvimento da técnica do futebol. Outro ponto importante é a massificação do esporte. O futebol no Brasil tem milhões de praticantes, é o único país pentacampeão do mundo, teve o maior número de jogadores com o título de "melhor do mundo". Com essa quantidade de ídolos e praticantes evidentemente que a possibilidade do aparecimento de grandes jogadores é muito maior que em todos os outros países. O Brasil tem esse grande numero de títulos mais pela quantidade de jogadores que possui do que pela organização ou desenvolvimento do treinamento específico dos clubes.

Quando se fala que o futebol era aprendido na rua com bolas de meia e em cada esquina existia um campo de terra, podemos concluir que isto foi uma realidade que contribuiu em muito para o desenvolvimento do futebol em nosso país, mas que essa realidade não é mais a mesma. Com o crescimento imobiliário das grandes cidades e o desenvolvimento de outras atividades desportivas as opções de locais para a prática do futebol e o percentual de jovens interessados em praticar futebol diminuiu bastante.
Além disso, o próprio esporte futebol evoluiu muito e com isso a necessidade de maior desenvolvimento físico, técnico, tático e psicológico dos praticantes e atletas. O jogo de futebol atual requer dos atletas a um maior desempenho físico e técnico bem como uma maior capacidade intelectual. Chegamos então à importância do trabalho das escolinhas de futebol na atualidade. Em primeiro lugar as escolinhas de futebol vêm suprir uma deficiência geográfica da falta de locais para a pratica do esporte.

Não existem mais tantos campos e agora com as quadras e campos de grama sintética com escolinhas, vem dar mais oportunidades a prática de futebol. Em segundo essas escolas abrem grandes portas para a utilização de ex-jogadores como professores e treinadores, passando assim um pouco de sua experiência aos novos atletas. Fica importante frisar a necessidade de preparação acadêmica desses profissionais.

Terceiro aspecto, o desenvolvimento físico e técnico dos atletas e a diminuição das deficiências dos jogadores. O quarto e talvez mais importante aspecto nessa atuação das escolinhas de futebol é na formação e educação do indivíduo. Muitos desses jovens que estão nas escolinhas talvez não cheguem a ser jogador profissional e as escolinhas também é um meio de educar e torná-los homens de bom caráter contribuindo para a formação de uma sociedade melhor em todos os aspectos. O Brasil tem a grande quantidade de praticantes. O brasileiro tem as qualidades da raça brasileira para a prática de futebol. As escolinhas são o principal meio para esse desenvolvimento de nosso futebol.

Estreias
Mais uma vez a galera do Atlético ouviu pelo rádio a estréia de mais três jogadores recém contratados pelo Trovão e desta feita mesmo o time sendo derrotado em Patos para o Nacional a impressão anunciada pelos companheiros de imprensa que foram ao José Cavalcante são de que estes jogadores serão de fundamental importância no processo de recuperação da equipe para fugir do rebaixamento. Além destes que já fizeram as suas estréias em Patos o Atlético terá mais três novidades para o jogo em Campina Grande, domingo 28, contra o Campinense Clube.

Imprensados, cadê a ACEP
A imprensa esportiva de Cajazeiras passou por momentos de extrema dificuldade para conseguir adentrar o Estádio José Cavalcante na cidade de Patos. Os companheiros tiveram que mostrar uma vasta documentação, passar por uma vistoria e ainda uma entrevista. Necessária se faz que João Tomé Camurça que se diz Presidente da Associação dos Cronistas Esportivos da Paraíba apure o fato juntamente com a Federação Paraibana de Futebol para que atos desta natureza não voltem a acontecer nos estádios de futebol da Paraíba. Isto é uma vergonha!

BOLA DENTRO
Para Renato Cajá. Deixou a Ponte Preta como Vice Campeão Paulista e agora no Botafogo do Rio de Janeiro já será no mínimo Vice Campeão Carioca de futebol. O menino é pé quente, por isso a NOTA 10!

BOLA FORA
Para a assistente Adriana Basílio. Para ela tanto faz, nos jogos em Cajazeiras como fora, a jovem vem sendo a grande perseguidora do Atlético. Será que a FPF já elegeu o Atlético para segundona 2011? Perguntar não ofende. Ou ofende? Coitado do nosso Trovão. NOTA 0!


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Padre Djacy

Padre Djacy

Pároco da paróquia Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, da cidade de Pedra Branca, no Vale do Piancó, Diocese de Cajazeiras, Paraíba.

Contato: [email protected]

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