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José Antonio

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Dor e esperança na caminhada da fé

17/08/2018 às 08h19 • atualizado em 17/08/2018 às 08h20

Quando Ana de Albuquerque, em 1836, construiu a primeira casa de oração de Cajazeiras e nela introduziu a imagem de Nossa Senhora da Piedade foi o gesto de uma mãe, que com suas próprias mãos erguia um local para o filho celebrar suas missas. Não temos dúvida de que sob este teto a primeira missa celebrada foi pelo Padre Inácio de Sousa Rolim.

Esta iniciativa singela serviu de base para no ano de 1859, no dia 29 de agosto, fosse assinada uma Lei Provincial de nº 5 para transformar a Capela feita por Mãe Aninha, em igreja Matriz e sede paroquial. Com a criação da paróquia, o cajazeirense Padre José Tomaz de Albuquerque foi nomeado primeiro vigário de Cajazeiras e os líderes políticos que pleiteavam a independência política do povoado de Cajazeiras viram concretizado este velho sonho no dia 23 de novembro de 1863.

Esta devoção a Nossa Senhora da Piedade já tem 182 anos e desde o ano de 1972, por Lei Municipal o dia 15 de setembro foi transformado em feriado municipal e como acontece todos os anos o novo vigário, Padre Severino, está, juntamente com todos os fiéis, organizando mais uma festa da Padroeira da cidade e da diocese de Cajazeiras.

Desde o ano de 1937, quando foi iniciada a construção da atual catedral, poderíamos dizer que ela só ficou pronta quando da realização das comemorações do centenário da Diocese de Cajazeiras, em 2015, sob o comando de Dom José Gonzalez Alonso.  Dentre as reformas que foram realizadas mais recentemente, na Catedral, podemos citar: o altar principal, as naves laterais (nos braços da cruz, a Catedral tem o formato de uma cruz), a pia batismal e novos altares para o Santíssimo Sacramento, para a imagem de Nossa Senhora com Jesus no colo e para São Pio X.  No altar mor foi colocada uma relíquia de São Pio X, co-padroeiro e criador da Diocese de Cajazeiras. A reforma deu um toque de beleza muito especial a um dos principais cartões postais da cidade de Cajazeiras.

Para coroar foram introduzidos belíssimos vitrais e uma nova bancada, além do som, sob a batuta do padre Agripino, Vigário da época.

Dom Francisco de Sales, bispo diocesano, fez ver que era preciso, resgatar a tradição de grandiosidade da festa de Nossa Senhora da Piedade e que houvesse o envolvimento de toda a diocese e já este ano todas as paróquias estarão presentes durante as festividades alusivas a esta tão importante data do calendário religioso de Cajazeiras.

Vamos cantar e reverenciar Nossa Senhora da Piedade com o seu hino:

“Senhora da Piedade,/ Pedimos com devoção:/ Abençoa esta cidade,/ Aumenta a fé do Sertão!

No horizonte turbado, o fulgor/ De uma estrela brilhou, sertaneja:/ Cajazeiras, Diocese, és penhor/ Da atuante presença da Igreja!

Muitos anos fiel à verdade,/ No banquete de Deus, repartida:/ Hoje, em volta do Pai, na unidade,/ Anuncia a mensagem da vida.

Reverente, celebra o teu Deus:/ Corpo e Sangue, na mesa sagrada;/ e o louvor, numa voz, suba aos céus/ Da família, no amor, congregada.

Deste povo, os destinos conduz!/ Na esperança, mantém-no de pé;/ revivendo os momentos de luz,/ leva adiante o estandarte da Fé!”


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

José Antonio

José Antonio

Professor Universitário, Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e Presidente da Associação Comercial de Cajazeiras.

Contato: [email protected]

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Professor Universitário, Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e Presidente da Associação Comercial de Cajazeiras.

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