Continua doendo
Pelas emoções e interesses envolvidos numa campanha eleitoral, justifica-se a tristeza de todo e qualquer derrotado.
A dor do insucesso eleitoral deve mesmo ser profunda e aguda, mas com o tempo, passa.
Passa, mas parece que ainda não passou. Pelo menos no caso da sucessão municipal de Cajazeiras, em 2016, continua doendo!
É o que transparece do comportamento denuncista de alguns oposicionistas da terra de padre Rolim. Favor não confundir denúncia com denuncismo: enquanto aquela é, segundo o velho Caldas Aulete, “declaração a respeito de algo que se mantinha em segredo”, denuncismo, ainda o Aulete, é “publicação nos meios de comunicação de pretensos fatos ou ocorrências não apurados com o rigor da ética jornalística e que, ao provocarem escândalo e sensacionalismo, visam atingir a reputação de um indivíduo, de um grupo ou mesmo dos poderes constituídos.”
Enquanto a denúncia é salutar à democracia e inerente a atuação da oposição responsável, o denuncismo, ao contrário, é inerente a uma oposição sem responsabilidade cidadã com a coisa pública. O denuncismo é próprio da política do quanto pior, melhor! Em outras palavras o denuncismo é o ataque a tudo e qualquer coisa com fins meramente eleitorais, num posicionamento que denota desespero e dor pela derrota nas urnas.
Há alguns dias membros da oposição em Cajazeiras denunciaram que por conta de atraso no repasse de numerário da Prefeitura , a empresa de limpeza urbana estaria em atraso com seus servidores. Foi aquela “festa” nas redes sociais. Horas depois o proprietário da empresa presta entrevista a uma emissora de rádio da cidade e desmente tudo.
Fosse apenas esse o caso, vá lá. Mas são vários os casos de “festa” oposicionista em Cajazeiras que logo viram denuncismo, que mostra desespero e aponta que a derrota nas urnas continua doendo!
Não se sabe se o denuncismo oposicionista é fruto do êxito do Xamegão, do êxito do Carnaval, da conquista do único Centro de Diagnóstico por Imagem público do país, do recapeamento asfáltico das principais vias da cidades, dos 600 apartamentos construídos e em construção para famílias carentes, ou outra coisa qualquer realizada pela administração municipal.
O fato é que além de deixar claras suas fraquezas (desespero e dor eleitoral) o denuncismo denuncia uma oposição sem rumo e sem comando. Como diz o ditado, sem eira nem beira.
TI TI TI`S
*Após tomar conhecimento dos vazamentos das conversas indevidas entre o ex-juiz Moro e o procurador Dallagnol, um empresário que tem o atual Min. da Justiça como herói, saiu-se com essa: “Moro escreveu certo por linhas tortas.” Em tempo: o empresário é evangélico;
*Até então eu imaginava que somente Deus tinha escrito certo por linhas tortas. Vejo que me enganei;
*Relendo Rui Barbosa, imagino que ele tinha o dom da vidência: “medo, venalidade, paixão partidária, respeito pessoal, subserviência, espírito conservador, interpretação restritiva, razão de estado, interesse supremo, como quer que te chames, prevaricação judiciária, não escaparás ao ferrete de Pilatos! O bom ladrão salvou-se. Mas não há salvação para o juiz covarde”;
*Fechamento do Centro Cultural Banco do Nordeste, em Sousa, Juazeiro do Norte e Fortaleza. Viva a nova política!;
*Por falar nela, nada de Eixo Norte da Transposição. E tem gente que morando no sertão ainda diz que está tudo bem!;
*Tem gente correndo de oficial de justiça mais que o diabo da cruz;
*Domingo o Trem das Onze recebe e entrevista a deputada Dra. Paula (PP).
Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.
Leia mais notícias no www.diariodosertao.com.br/colunistas, siga nas redes sociais: Facebook, Twitter, Instagram e veja nossos vídeos no Play Diário. Envie informações à Redação pelo WhatsApp (83) 99157-2802.
Deixe seu comentário