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José Antonio

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As lutas e sonhos de Cajazeiras

15/02/2019 às 09h12

Coluna de José Antônio

No ano de 2015, pelas páginas do Gazeta, enumerei 16 obras que a cidade de Cajazeiras sonhava em ter e que lutava por elas: Instituto de Medicina Legal, Novo Hospital Universitário, Casas Populares, Transnordestina, Novo Campus do IFPB, Asfalto para Engenheiro Avidos, Águas do São Francisco, Instalação da 5ª Vara, Construção do Novo Fórum, Exploração das Minas de Ferro do Sítio Patamuté, Perimetral Norte, Esgotamento Sanitário da Zona Norte, Urbanização do Açude Grande, Adutora da Zona Norte e Zona Franca do Semiárido.

Entre os anos de 2015 e 2018 as pressões da Sociedade Civil junto à classe política, fez com que dentre as dezesseis obras, apenas uma fosse efetivada: a Adutora da Zona Norte e duas estão em fase de conclusão: Instituto de Medicina Legal e Casas Populares.

O Novo Hospital Universitário caminha por entre a imensa burocracia que “impede” que as coisas avancem neste país, mas já deu alguns passos importantes: os recursos para a elaboração do projeto, no valor de R$4.500,000,00 foram liberados e uma Emenda de Bancada, no valor de R$25.000,000,00 já se encontra na conta da Universidade Federal de Campina Grande e o processo de licitação está se encaminhado. Novas lutas precisam se desenvolvidas, bem mais ativas, até atingir o patamar de quase 200 milhões de reais para a sua conclusão.

As Casas Populares, que na realidade se transformaram em apartamentos, começam a ser tornar uma realidade: 300 estão em fase de conclusão e mais 300 estariam em andamento.

O Instituto de Medicina Legal, que há anos se transformou numa das grandes bandeiras de todos os segmentos da sociedade cajazeirense estão com suas obras físicas em fase de acabamento, iniciada no governo de Ricardo Coutinho e que teve uma emenda do Senador Raimundo Lira no valor de 1,5 milhões de reais. Outra luta será para equipá-lo e que a cidade deverá ficar atenta para este fato, além da contratação de todo o pessoal. Possivelmente, ainda venha a funcionar em 2019.

O Novo Fórum, cujo terreno foi doado ainda no governo de Léo Abreu e como o Tribunal de Justiça não deu nem bolas para o pleito da cidade, a prefeitura deverá retomar o terreno e vendê-lo para cobrir o déficit do IPAM.
Faltaram garra e determinação da classe política e mais pressão da sociedade civil.

A Transnordestina e as águas do Rio São Francisco, com os novos ventos oriundos de Brasília, poderão quem sabe se tornar uma realidade. Agora estes trilhos só aportarão nas terras paraibanas se houver uma luta de gigantes da bancada federal e que terá como conseqüência a ampla possibilidade da exploração das minas de ferro do Sítio Patamuté.

A Zona Franca do Semiárido, com a entrada do Ceará na luta por sua implantação e o estado de Pernambuco que também está de olho, poderá se tornar uma realidade e esta conquista alargará as possibilidades de desenvolvimento de nossa região, que é tida como uma das mais pobres do Nordeste brasileiro, em termos de industrialização. Cajazeiras que será o pólo/centro deverá descruzar os braços para não perder esta posição e por o pé na estrada, senão, com tantos gaviões e poderosos políticos nordestinos, ficará a ver navios.

Outra ação: A Perimetral Norte, que no momento se constitui numa necessidade premente, porque pelo aumento do volume de cargas que os caminhões podem transportar o novo asfalto construído na Avenida Severino Cordeiro e Júlio Marques do Nascimento, brevemente estarão destruídos. Então se faz necessário a retirada do tráfego pelas vias urbanas dos caminhões que vêem pela PB 393 para alcançar a BR 230.

O Esgotamento Sanitário da Zona Norte, várias vezes iniciado, várias vezes parado, precisa ver por andam os recursos e retomar a obra, de real valor e importância para o município, pois incrementa o aumento do índice do IDH.

O Novo Campus do IFPB: o terreno foi doado, mas a Reitoria não se manifestou de forma positiva. A luta não pode parar. Agora é cobrar emendas parlamentares para dá inicio a obra.

A reurbanização do Açude Grande, uma luta de décadas, continua sendo um dos sonhos de Cajazeiras, mas só poderá ser realizada com recursos federais, mas como não temos mais nenhum filho de Cajazeiras no Congresso Nacional, ficará mais longe e muito mais distante a realização desta obra.

Cajazeiras, voltou a ter três deputados estaduais, a quem vamos ficar cobrando ações efetivas e uma pauta positiva, principalmente com relação à construção da pavimentação do asfalto da estrada de Engenheiro Avidos.
Os sonhos e as esperanças não devem jamais deixar de existir. Vamos à luta.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

José Antonio

José Antonio

Professor Universitário, Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e Presidente da Associação Comercial de Cajazeiras.

Contato: [email protected]

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Professor Universitário, Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e Presidente da Associação Comercial de Cajazeiras.

Contato: [email protected]

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