A esperança é a última que morre
A campanha que o Atlético vinha realizando em seus jogos na sua sede, em Cajazeiras, no Estádio Perpétuo Correia Lima era simplesmente perfeita, 100% de aproveitamento, mas, infelizmente, o futebol tem sempre o imprevisível e é por isso que ele é apaixonante e emocionante, como digo sempre: “São coisas do futebol”. E desta vez, ou mais uma vez, sobrou para o Trovão Azul um resultado que não se esperava que foi empatar em pleno Perpetão com o “modesto” (no papel), São Paulo Crystal, entretanto, “vendo o jogo” sem torcer, mas, numa visão que sempre me visto quando tenha a responsabilidade de fazer os comentários para a Rádio Alto Piranhas, sem titubear digo-lhes meus caríssimos leitores que o resultado foi mais que justo e vou explicar a minha fala o meu comentário. O Atlético até que começou o jogo dando pinta que ganharia fácil a partida, perdeu logo que a bola rolou um gol com Eder Paulista e até os 20 minutos, mesmo desordenado do meio para frente com os jogadores querendo resolver a parada cada um a seu prazer deu um certo calor no time brejeiro. Sem objetividade, lento na saída de bola, o Atlético foi vendo o tempo passar e o seu adversário crescendo no jogo. Como deve ter visto que o “bicho” não era o que pintavam, o São Paulo Crystal que veio com a clara intenção de não perder de goleada e se conseguisse um empate já era de bom tamanho, muito organizado e com uma estratégia de parar o jogo a cada oportunidade, o time tricolor foi “gostando da bola” e tomou conta da partida cadenciando o jogo e tocando a bola, assim, “sem querer querendo” acabou achando um gol aos 34 minutos, se acomodou e tomou o empate aos 44 minutos do Atlético. O segundo tempo, bem o segundo tempo não tivemos um futebol digno de dois times que disputam uma primeira divisão de um campeonato estadual, com um jogador a menos, Ferreira foi expulso, o Atlético que já não tinha força com 11 jogadores, tratou de segurar a partida e o São Paulo Crystal se contentou em manter o resultado do empate que para ele soava com uma vitória. O que tínhamos como certo, mais 3 pontos e o Atlético chegando a 20 pontos e a classificação assegurada, com este resultado o Mais Querido do Sertão vê o Treze chegando aos 16 pontos e o Botafogo que tem três jogos atrasados chegou aos 14 pontos, agora o Atlético terá que torcer por tropeços do Galo e do Belo e ainda fazer pontos contra o Campinense em Campina Grande e contra o Sousa em Sousa no Marizão, serão duas partidas indigestas para o Trovão Azul do Sertão, entretanto, “ a esperança é a última que morre”.
É preciso
Os jogos que estamos a presenciar do Atlético Cajazeirense de Desportos aqui em Cajazeiras está nos dando a certeza absoluta que para as disputas do Campeonato Brasileiro da Série D a diretoria terá que abrir os cofres e correr urgentemente para contratar pelo menos 5 jogadores que no meu entender deveria ser: um zagueiro que tenha boa saída de jogo, um lateral esquerdo versátil no apoio e na marcação, um volante com bom passe e com chegada no ataque, um meia esquerda nato com características diversificadas e um atacante de beirada de campo. O Brasileiro da Série D é uma competição muito forte com equipes bem preparadas e com jogadores de qualidade técnica e física muito forte.
Homenageado
Aplaudo o Atlético Cajazeirense de Desportos pela bela homenagem que foi feita pelo clube a Abmael Afonso Duarte que faleceu em São Paulo e foi sepultado em Cajazeiras na semana que passou. O Trovão Azul saudou o falecido com a entrada em campo sendo levada pelos atletas com dizeres que traduzem o desportista que tanto se dedicou aos esportes do futebol e do futebol de salão de Cajazeiras e um apaixonado torcedor que o foi do time atleticano. Por sua vez, o gesto do Atlético foi compreendido pelo seu torcedor que de pé aplaudiu a entrada da faixa em campo. Abmael sempre será lembrado pelo seu incansável trabalho e dedicação como secretário nas ligas de Futebol e de Futebol de Salão da terra do Padre Rolim.
BOLA DENTRO
Para o Museu do Futebol de Cajazeiras que vai receber por intermédio do radialista cajazeirense Iata Anderson a camisa do Rei Pelé devidamente autografada em manifesto de apoio ao Museu. Obrigado Iata e saiba que você é NOTA 10!
BOLA FORA
Para aqueles que teimam em manter o Campeonato Paraibano em andamento neste momento de pandemia do Coronavírus. A saúde deve ser sempre prioridade da população. Para os teimosos a NOTA 0!
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