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VÍDEO: Bioquímico explica por que o teste rápido do novo coronavírus pode dar falso negativo

Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) liberou a venda, mas especialistas dizem que o teste não é 100% confiável

Por Luis Fernando Mifô

27/05/2020 às 16h08 • atualizado em 27/05/2020 às 18h58

Por uma questão de urgência, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) liberou a venda de testes rápidos em farmácias para diagnosticar o novo coronavírus nas pessoas. Porém, esse teste não é 100% confiável, de acordo com especialistas.

O bioquímico e farmacêutico, Dr. Ivan Cavalcanti explica que o teste rápido pode dar resultado falso negativo porque ele não detecta o vírus, mas sim os anticorpos que o corpo produz quando está infectado por vírus.

Além disso, o teste rápido, por não ser um exame específico, pode sofrer interferências de outros vírus. E para completar, ainda tem o fato de que existem pessoas que não desenvolvem a imunidade.

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Segundo Dr. Ivan, os anticorpos só são detectados, no mínimo, 8 dias após o surgimento dos sintomas. Se o teste for realizado antes, o resultado pode ser um falso negativo. Por isso ele recomenda fazer o teste rápido no 8º, 9º ou 10º dia após o surgimento dos sintomas. Até lá, a pessoa deve ficar em isolamento.

Ainda de acordo com o bioquímico, outro fator que pode contribuir para o resultado errado no teste rápido é a má qualidade de alguns equipamentos, já que a maioria não passa pela validação dos órgãos de controle de qualidade.

DIÁRIO DO SERTÃO

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