Chuva e açude invadem casa ‘nova’ e levam pânico a mãe e filho em Cajazeiras – VÍDEO!
Água da chuva atravessa o forro e as paredes, inunda o piso, e o risco de a estrutura ceder é iminente
A comerciária Neiry Ana Lima comprou uma casa através de financiamento bancário há cerca de um ano, no bairro Fátima Santos, zona norte de Cajazeiras, e desde então vem pagando em dia as prestações do imóvel. Acontece que na época da compra ela não desconfiou da estrutura da casa e dos problemas que estariam por vir devido à localização.
O imóvel fica bem próximo ao Açude Grande de Cajazeiras (quase às margens), mas como não chovia há dois anos, o terreno não apresentava maiores problemas. Só que agora a situação mudou com o início do período chuvoso. O açude encheu e a água acidentou vários terrenos e está quase alcançando as residências. O risco de desabamento aumenta a cada chuva.
Na casa de dona Neiry a situação é muito preocupante. As chuvas revelaram uma estrutura completamente frágil. A água atravessa o forro e as paredes como cascatas, inunda o piso, e o risco de a estrutura ceder é iminente.
A comerciária está desesperada e não sabe mais a quem recorrer. Ela conta que já procurou o Banco do Brasil – onde a compra foi financiada -, mas a instituição alega que não é de sua competência questões relacionadas à estrutura do imóvel, mas sim de quem o constrói e vende. Já o antigo dono, que vendeu a casa para dona Neiry, chegou a prometer a um advogado que realizaria os reparos necessários, mas isso não aconteceu.
– Ninguém resolve. Dizem que o banco não tem nada a ver, Prefeitura nao tem nada a ver, ninguém tem nada a ver. Eu quero uma solução. Vou procurar um advogado para saber o que posso fazer e o que a Justiça pode fazer por mim – afirma.
Dona Neiry mora com um filho, e sempre que chove a madrugada é de terror para os dois. O objetivo dela é conseguir na Justiça o cancelamento temporário das prestações até resolver a situação.
– Tenho que entrar com uma ação na Justiça. Eu não sabia que estava comprando uma casa que não dá seis metros de distância do açude. Não tem condições de botar uma família aqui dentro. Como é que eu protejo meu filho desse jeito? Todo mundo tem o sonho da casa própria. Eu tive o pesadelo da casa própria – diz a comerciária aos prantos.
A versão do banco
Em contato com a assessoria de comunicação do Banco do Brasil, nossa reportagem foi informada de que essa queixa deve ser feita pela cliente à Central de Atendimento ou à Ouvidoria para que a instituição dê um parecer oficial. Mas ela já adiantou que não cabe ao banco realizar vistorias nas estruturas dos imóveis, sendo essa uma responsabilidade do vendedor e do comprador.
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