header top bar

section content

VÍDEO: Energias renováveis são mais eficientes para o Nordeste do que hidrelétricas, avalia engenheiro

No quadro Diário de Obras do programa Olho Vivo, o engenheiro Fernando Figueiredo faz uma avaliação de desempenho e impactos dessas modalidades de produção de energia

Por Luis Fernando Mifô

13/08/2024 às 16h51 • atualizado em 13/08/2024 às 16h57

O que é melhor para o Nordeste em termos de eficiência, economia e meio ambiente: complexos de geração de energias renováveis ou hidreléticas? No quadro Diário de Obras do programa Olho Vivo, o engenheiro Fernando Figueiredo faz uma avaliação de desempenho e impactos dessas modalidades de produção de energia.

A princípio, Fernando explica que na verdade nenhuma delas é “energia limpa”, mas sim energias eficientes. E nesse aspecto, as energias solar e eólica são melhores que a energia gerada por hidrelétricas. Além disso, as obras de construção das hidrelétricas atingem o meio ambiente de uma forma, muitas vezes, catastróficas.

Em termos de eficiência, o engenheiro afirma que a energia solar é ideal para a região Nordeste por ter incidência maior e mais duradoura dos raios de sol; em seguida vem a eólica, produzida pelo vento.

No entando, Fernando volta a chamar a atenção para um problema clássico no Brasil, que é a falta de planejamento para médio e longo prazos antes de executar projetos e obras. Ele afirma que desde 2012, quando o sistema de captação e distribuição de energia solar mudou de off grid para on grid, não há planejamento para instalação de empresas e controle da distribuição, sobretudo visando à continuidade em governos seguintes.

energia eolica em santa luzia - Ricardo Stuckert-PR

Complexo de Energia Renovável em Santa Luzia-PB (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

“A gente precisa de plano. Existem as tecnologias, existe o potencial, mas falta planejar isso, por exemplo, para o próximo [governante]. O administrador está pronto para fazer um projeto de vinte anos para o próximo inaugurar?”, indaga o engenheiro.

“Sem planejamento, o sistema [on grid] foi integrado, deu certo, e aí começou avulso. Chegavam 300 empresas de energia solar numa cidade e saíam montando de forma aleatória. Foi bom porque gerou emprego e aqueceu a economia. Mas, se tem um plano de distribuição, seria muito mais efetivo”, avalia.

PORTAL DIÁRIO

Recomendado pelo Google: