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Força Aérea simula guerra em 4 estados Nordestinos; Aeroporto de Sousa será uma das base do combate

A CRUZEX V levará para o Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará e Pernambuco 92 aeronaves, como os caças F-16, Rafale, F-2000, A-1 e A-29.

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21/10/2010 às 09h44

O Nordeste brasileiro será palco entre os dias 27 de outubro a 20 de novembro do maior exercício de combate aéreo combinado da América do Sul. A Operação Cruzeiro do Sul terá a participação das Forças Aéreas do Brasil, Estados Unidos, França, Argentina, Chile e Uruguai.

A CRUZEX V levará para o Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará e Pernambuco 92 aeronaves, como os caças F-16, dos Estados Unidos e Chile, Rafale, da França e F-2000, A-1, A-29 e F-5EM, do Brasil.

No Sertão da Paraíba as aeronaves poderão ser visualizadas nos céus das regiões de Cajazeiras e Sousa. A guerra aérea simulada acontece a partir de um conflito fictício envolvendo a invasão do país Amarelo pelas tropas do país Vermelho e a posterior intervenção de uma coalizão liderada pelo país Azul. No mapa real, Natal, Recife e Campina Grande concentram a maior parte das aeronaves envolvidas, enquanto a partir da Base Aérea de Fortaleza vão operar as forças hostis. Somente na capital potiguar serão 66 aeronaves envolvidas no Exercício, sendo 31 estrangeiras.

Segundo informações repassadas à nossa reportagem no aeroporto João Alino Gomes de Sá, na cidade de Sousa está sendo montada uma torre de comunicação que será utilizada na guerra simulada. A escolha da cidade de Sousa se deve a sua localização estratégica.

Objetivo
Coordenada pela Força Aérea Brasileira, a CRUZEX V tem o objetivo principal de treinar as Forças Aéreas envolvidas no planejamento de operações combinadas com países aliados, nos mesmos moldes utilizados pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em conflitos internacionais. Os militares brasileiros e estrangeiros poderão treinar no contexto de uma moderna estrutura de comando e controle unificado do poder aéreo, além de trocarem experiências e conhecimentos. No total, participam 2.500 militares brasileiros e estrangeiros, incluindo observadores da Bolívia, Equador, Canadá, Reino Unido, Colômbia e Paraguai.

DIÁRIO DO SERTÃO
 

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