Diretoria do HRC denuncia irregularidades no contrato do Serviço de Hemodiálise em CZ
O texto publicado pela assessoria do HRC tenta provar que a diretora Emmanuelle não tem nenhuma intenção de acabar com os serviços de hemodiálise.
A assessoria do Hospital Regional de Cajazeiras divulgou um artigo esclarecendo a polêmica de que a diretora do hospital, Emmanuelle Cariry estaria trabalhando para fechar o serviço de hemodiálise da instituição. De acordo com o texto, as acusações do secretario Júnior Araújo são covardes e injustas.
Emmanuelle trata as declarações de Júnior Araújo como um desabafo feito, não pelo secretário de Gabinete (função que Júnior exerce na prefeitura), mas, como um descontentamento do esposo da dona da empresa que oferece os serviços de hemodiálise ao hospital. Ela acusa o secretário de estar insatisfeito, pois perdeu um benefício de 30 mil reais recebidos pela empresa de sua mulher.
O texto relata ainda que existe um contrato firmado com a Secretaria Estadual de Saúde do governo anterior e a empresa Santa Terezinha (empresa da esposa de Júnior Araújo) onde ficava estabelecido que o Governo do Estado seria diretamente responsável pelas sessões de Hemodiálise (cada sessão é paga pelo Governo), bem como pelo ambiente físico onde elas acontecem (incluindo reformas, energia, água, alimentação, rouparia e esterilização). A empresa Santa Terezinha, por sua vez, se responsabilizaria pelo pagamento de seus funcionários, pelos materiais médico-hospitalares e por exames.
Porém, de acordo com a assessoria do hospital não foi isso que constatou a atual gestão ao assumir o HRC. O texto publicado mostra as seguintes irregularidades encontradas e que feriam o contrato:
. Funcionários da empresa inscritos na folha de pagamento do Estado, incluindo a própria dona.
. Exames laboratoriais caríssimos, alguns inclusive terceirizados para fora do hospital, que deveriam ser custeados pela empresa, mas estavam sendo pagos também pelo Estado.
. Não-repasse de 7% do pagamento que o Estado faz à empresa e que deveria ir para o hospital, para cobrir despesas do dia-a-dia, como energia, água, rouparia, alimentação e esterilização.
Segundo a assessoria do HRC, tudo isso pode ser comprovado com o próprio contrato, que não é sigiloso e pode ser visto por qualquer pessoa que o peça.
DIÁRIO DO SERTÃO com Assessoria.
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